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Bahia “sua” sangue para derrotar alagoanos

Notícia
Historico
Publicada em 19 de julho de 2006 às 22:41 por Da Redação

Após mais de 90 minutos de muito sofrimento, finalmente o torcedor tricolor pôde comemorar seus primeiros três pontos na Terceirona. Nesta quarta-feira à noite, os comandados de Mauro Fernandes derrotaram o CSA, pelo placar mínimo, numa Fonte Nova com 16 mil pessoas. O tento foi marcado através do veterano Sorato, convertendo pênalti, na etapa inicial.

Foto: DivulgaçãoPara o próximo jogo, contra o Colo-Colo (domingo, novamente em casa), vários jogadores podem ficar de fora, em virtude de contusões provocadas pelos adversários. Tanto, que todas três substituições do treinador foram em virtude da violência promovida pelos ateltas alagoanos. Rafael Bastos, Ednei e Laerte saíram contundidos. Por outro lado, Josemar – expulso na estréia – deve voltar à equipe.

O Bahia começou dando a impressão que iria ganhar bem. Logo no início, o time roubou a bola e Bruno cruzou perigosamente na linha da pequena área, mas ninguém completou para o gol. A partir daí as ações se equilibraram, e a equipe do CSA começou a marcar presença no campo tricolor, obtendo alguns escanteios, cobrados sempre com perigo.

A equipe comandada por Mauro Fernandes chegou ao primeiro gol numa jogada iniciada por um contra-ataque, que foi contido por uma falta violenta. Os jogadores do azulino partiram em direção ao árbitro para reclamar, e a falta, cobrada rapidamente para Bruno Heleno, pegou a zaga desguarnecida. Na bola alçada na área, o zagueiro a cortou com a mão, originando o pênalti. Na cobrança, Sorato demonstrou categoria e sangue frio, abrindo o placar.

A partir daí, o time alagoano dominou o jogo, trocando passes no campo do Bahia, mas sem maior produtividade, com exceção de um chute forte da entrada da área, que o goleiro Darci pulou no tempo certo, antes da bola bater no chão, e a colocou para linha de fundo. Ainda no primeiro tempo a primeira baixa tricolor. O atacante Ednei foi disputar uma bola “esticada” na lateral esquerda do campo ofensivo e sofreu um carrinho desleal, e, ao tentar pular, caiu sobre o braço e sofreu uma luxação. O jogador já está vetado para a partida de domingo, contra seu antigo clube, o Colo-Colo.

E não demorou muito para o técnico do Bahia fazer outra alteração. Novamente por contusão, desta feita o zagueiro Laerte teve de ceder seu lugar no campo a Rodrigão, já que sofrera uma séria contusão no tornozelo, tendo inclusive que tomar ponto. O atleta também já está vetado para o primeiro embate decisivo contra a equipe ilheense. O camisa 14 não comprometeu, principalmente no resultado, mas cometeu inúmeras faltas no setor defensivo, todas elas perigosas, e muitas, desnecessárias.

Na segunda etapa, o domínio alagoano se intensificou. O time do Mutange marcou a saída de bola do Bahia, obrigando o time a sair jogando com chutões, corroborados pela fraca atuação dos meias de armação, Gil e Rafael Bastos, que pouco produziram ao longo do jogo. À medida que o tempo ia passando, a sensação de que o azulino empataria era mais nítida. Com maior tempo de posse de bola, o CSA se ressentiu de um bom jogador no meio-de-campo, já que foi muito pouco produtivo ao longo dos 90 minutos.

Mesmo sem ser um jogo bom tecnicamente, as equipes buscavam o seu tento. O CSA, tentando jogar no campo tricolor, criava muito pouco, e se valia, principalmente, de bolas paradas, como escanteios e faltas na entrada da área. Já o Esquadrão, por sua vez, procurava sempre Paulo César, que tentava partir para cima dos adversários, onde muitas vezes logrou êxito. E foi justamente numa investida do camisa 18 que o Bahia quase aumentou o placar. Após driblar de maneira “desconcertante” dois zagueiros dentro da área e ficar cara-a-cara com o goleiro azulino, preferiu tocar para Sorato a chutar ao gol, o que culminou na perda da chance.

Com o passar do tempo e a proximidade do apito final, o CSA passou a investir mais incisivamente contra o Esquadrão, o que gerou uma série de seis escanteios consecutivos para a equipe das Alagoas. Esbanjando violência, o time do técnico Marco Magalhães obrigou Mauro Fernandes a fazer mais uma substituição, a última a que tinha direito. Saiu Rafael Bastos, com um corte no supercílio, dando lugar ao estreante Salvino, que não comprometeu. Isso sem contar que “Spirito” ainda tomou uma cotovelada que lhe “rendeu” 10 pontos, e uma bandagem na cabeça, já que não podia mais ser substituído.

Quando parecia que o jogo já estava definido a equipe alagoana teve sua melhor oportunidade de gol. Aos 38 minutos da etapa derradeira, o time do Mutange viu sua chance do empate explodir no travessão de Darci e bater fora do gol. Nos minutos finais o CSA ainda tentou alçar bolas na área, porém sem sucesso. Apito final e os primeiros três pontos tricolores no Grupo 7 da “C”.

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