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Bahia dá show e reverte vantagem

Notícia
Historico
Publicada em 5 de maio de 2002 às 19:17 por Da Redação

Salvador parou para assistir o primeiro BA-Vi decisivo pelo título do Campeonato do Nordeste. A carga máxima de ingressos foi vendida, o que fez a Fonte Nova entrar em festa. O Tricolor precisava vencer, e bem, para reverter a vantagem do rival e jogar com tranqüilidade no Barradão.

E foi exatamente isso que aconteceu. Apoiado com cerca de 70% do estádio de azul, vermelho e branco, o Bahia realizou uma bela apresentação, e deu show no Octávio Mangabeira. O triunfo de 3 a 1 foi ameno para o Vitória-BA, que deve estar até agora dando graças a Deus por não ter sofrido uma goleada histórica.

Na busca pelo bi, o Esquadrão de Aço inicou o jogo com bastante garra, demonstrando que ali aconteceria uma grande batalha. O domínio tricolor começou a se evidenciar quando, após uma cobrança de escanteio, o goleiro Paulo Musse saiu mal, demonstrando o estado de espírito de sua equipe.
O primeiro lance de maior perigo só aconteceu aos 19 minutos, com uma boa finalização de canhota de Nonato, mas que Musse defendeu.

Entretanto, três minutos depois, o atacante não perdoou. Em jogada inusitada, Ramalho lançou bem para Nonato livre, que em condição legal e mostrando frieza atípica, guardou no fundo das redes.

A Nação Tricolor ainda comemorava quando, aos 31 minutos, a zaga do Bahia marcou bobeira pela direita e deixou Allann Delon, sozinho, cruzar na cabeça de Samir, que empatou o embate.

Porém, a reação tricolor foi imediata. Aos 35, foi a vez da pequena torcida do time de Canabrava se calar rapidamente. Numa linda jogada, (lembrando um lance do último BA-Vi pelo Brasileirão) Robson passou por Índio, foi até a linha de fundo e cruzou. A bola encontrou a cabeça de Sérgio Alves, que concluiu no contra-pé de Paulo Musse, isolando-se ainda mais na artilharia do certame.

Antes, Nonato quase marcara, também de cabeça, com a bola tirando tinta.

A partida seguia eletrizante. Numa jogada linda, o Bahia teve chance de ampliar. Sérgio Alves recebeu na intermediária e tocou de calcanhar para Nonato. O atacante devolveu para Sérgio que, deu um banho de cuia no zagueiro adversário. Finalizando a tabelinha, ele cruzou para Nonato, mas o árbitro Carlos Eugênio Simon já tinha marcado impedimento (uma pena).

No mesmo ritmo forte do jogo, estava a catimba dos jogadores. Ao terminar a primeira etapa, os atletas se estranharam, empurrando uns aos outros na entrada dos vestiários.

Na volta do intervalo, o Esquadrão de Aço conseguiu retornar melhor ainda. A partir daí, foi o clássico de um time só.

Aproveitando-se das inúmeras falhas do rubro-negro, os perigosos contra-ataques do Bahia começaram a aparecer. Depois de Preto quase fazer um gol olímpico, Nonato tocou para Sérgio, que achou Robson livre. O atacante driblou Índio e chutou com displicência, perdendo uma grande chance.

Numa outra falha individual do Vitória-BA, aos 15 minutos, Allann Delon caiu sozinho e armou um bom contra-ataque para o Bahia. Nonato limpou para Sérgio Alves chutar forte e por cima, perdendo uma excelente oportunidade.

Na seqüência, Robson realizou uma boa jogada, mas seu chute passou raspando a trave direita do goleiro rubro-negro.

Aos 22, um lance polêmico. Robson foi derrubado e a torcida tricolor já comemorava pênalti. No entanto, o árbitro brasileiro que vai à Copa achou que o lance foi fora da área. Na cobrança, Preto obrigou Paulo Musse a fazer defesa espetacular.

Logo em seguida, Ramalho cruzou da direita para Robson, que, de voleio, mandou por cima do gol. A Fonte Nova estava na expectativa do 3º tento tricolor, que era questão de tempo para ocorrer.

E não teve jeito. Aos 27, Marcelo Heleno falhou de forma bisonha e deixou Nonato invadir desde o meio-campo. Num lance “mágico”, ele deu um toquinho por entre dois jogadores do Vitória-BA, deixando Robson na cara do gol para, enfim, assinalar o tão esperado tento tricolor.

O estádio tremia. A Nação Tricolor era só alegria e o inevitável grito de “olé” tomou conta do Octávio Mangabeira.

Nervoso, o rubro-negro se perdia em campo, e culminou com a expulsão do descontrolado Marcelo Heleno. Baixando o nível, ele covardemente agrediu (deu um pisão no rosto) Preto, que estava dando um baile no rival.

Fim de jogo e de festa tricolor. No próximo domingo, as equipes se encontram de novo, agora no Barradão. Assim, para conquistar o BI do regional, o Esquadrão pode até perder por um gol de diferença.

Fica a convocação para que a torcida tricolor invada o Manoel Barradas e empurre o clube rumo “a mais um, mais um título de glória”.

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