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Bahia aplica um convincente 3×0 no São Paulo

Notícia
Historico
Publicada em 8 de outubro de 2003 às 23:41 por Da Redação

O Bahia ratificou a tradição de ser uma pedra no sapato do São Paulo. Depois de passar três jogos sem vencer e entrar no gramado da Fonte Nova ameaçado de cair para a zona de rebaixamento ao final da rodada, o Esquadrão de Aço espantou o desânimo com um show de bola sobre o tricolor paulista e um triunfo por 3 a 0.

O resultado mantém um tabu de sete anos sem perder para os paulistas e de 32 anos sem a ser derrotada para o adversário dentro de seus domínios.

O Bahia deu as cartas desde o início do jogo e abriu a contagem logo aos 12 minutos: Preto pegou de primeira o cruzamento de Otacílio no bico da área e mandou a bola no canto direito de Rogério Ceni. Um golaço.

Antes, aos 10, Didi desperdiçou uma chance de ouro. Apesar de livre na área, chutou em cima do goleiro são-paulino.

Os visitantes esboçaram uma pequena reação na metade do primeiro tempo, quando criaram duas boas oportunidades de empatar. Na melhor, aos 36, a zaga falhou e Luís Fabiano ficou de cara com Emerson. Porém o arqueiro conseguiu salvar a pátria, desarmando o atacante na hora “h”.

Após o intervalo, o São Paulo deixou sua defesa exposta e se arriscou a levar uma goleada. Isso se a dupla de ataque do Esquadrão não se esmerasse em perder tantos gols fáceis, como aos 8 minutos, quando Didi carimbou o goleiro Rogério Ceni de dentro da pequena área. Incrível.

Em seguida, aos 18, foi a vez de Jean Carlos, não conseguindo aproveitar o rebote do goleiro são-paulino após chute forte de Preto.

O segundo gol viria aos 23: Guto roubou a bola no meio-campo e puxou rápido contra-ataque até soltar, da intermediária, uma bomba indefensável, no canto direito de Rogério. Detalhe: foi a primeira vez que o lateral balançou as redes com a camisa tricolor.

E o Bahia poderia ter ampliado aos 26 minutos, quando Preto, aproveitando-se de mais uma falha da defesa adversária (que tentou colocá-lo em impedimento), entrou na área, driblou o goleiro, mas chutou para fora.

Só que aos 44 não teve jeito. Numa jogada com o dedo do técnico Lula Pereira, já que seus dois protagonistas tinham acabado entrar, Nonato, com categoria, deixou Danilo na cara de Rogério Ceni. Este driblou o arqueiro, tocou para o gol vazio e saiu para o abraço: 3 x 0.

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