Depois da partida desta quarta-feira, já nos vestiários da Fonte Nova, o atacante Nonato resolveu desabafar. O motivo para sua irritação foi a sonora vaia que ele recebeu ao ser substituído pelo técnico Candinho.
O camisa 11 tricolor reconheceu ter se abatido com a pênalti defendido pelo goleiro Rogério Ceni, mas não descartou a hipótese de voltar a ser o cobrador oficial do time. Se estiver bem psicologicamente, eu vou bater, avisa.
Mesmo assim, Nonato considera que o comportamento da torcida não se justifica. Além disso, queixa-se da ingratidão dos tricolores: Há tempos eu venho sendo perseguido. Pegam no meu pé desde o começo do ano, embora eu ainda seja o artilheiro da equipe na temporada.
De fato, o atacante é o maior goleador do Esquadrão de Aço em 2002, tendo balançado as redes em 29 oportunidades, três delas pelo Campeonato Brasileiro.
E talvez a história fosse outra. É que Gil Baiano foi o primeiro a se apresentar para efetuar a cobrança. “Mas Nonato estava confiante e bateu”, lembrou o meia.
Apesar dele estar treinando quase que diariamente no Fazendão, esta foi a terceira vez consecutiva que o atleta desperdiçou uma penalidade máxima. As outras ocasiões aconteceram no ano passado, em jogos contra o Cruzeiro de Cruz das Almas (Campeonato Baiano) e Botafogo (Brasileirão).
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