Dono até a última rodada do melhor ataque da Série B (o Marília, que deu 5 a 1 no Criciúma, assumiu tal condição), com 36 gols pró, dez a mais que o Bahia, o Paulista possui em contrapartida a terceira defesa mais vazada do certame, com 33 tentos sofridos. Além disso, é um dos quatro piores mandantes, já que somou apenas 16 dos 30 pontos possíveis em casa, acumulando quatro triunfos, quatro empates e duas derrotas. Mas não custa nada lembrar que o Tricolor conseguiu perder para os dois piores, os já rebaixados Caxias e Criciúma. Confira agora um breve histórico sobre o clube:
Situada a 62 km de São Paulo, a cidade de Jundiaí encontra-se na Serra do Japi, daí o apelido do time, que tem o galo como mascote e que desde o vice-campeonato estadual de 2004 (perdeu a decisão para o São Caetano) e a conquista da Copa do Brasil 2005 (bateu o Fluminense) tem visto suas melhores peças irem embora. Os torcedores estão na bronca: já saíram atletas a exemplo do goleiro Márcio, o meia Aílton, o apoiador Canindé, o atacante Izaías, o lateral-esquerdo Galego, o beque Asprilla e agora o armador Márcio Mossoró, esperando a Segundona acabar para defender o Internacional-RS.
Ano passado, quem vinha conduzindo a brilhante campanha do Paulista era – por incrível que pareça – o ex-goleiro Zetti, que em meados de maio preferiu se transferir para a Primeira Divisão, assumindo o Guarani e abrindo espaço para o ex-jogador Vágner Mancini, então com 38 anos, que topou pendurar as chuteiras e estrear na função de treinador. Sua aceitação foi ótima na torcida jundiaiense, que ainda o tinha como ídolo por ter sido o capitão do time nos títulos da Série A-2 de São Paulo e do Brasileiro da Série C, ambos em 2001.
Esta, portanto, é a quarta temporada que disputa a Série B. Criado em 1909, o Galo vive um momento muito especial, pois comemora 96 anos de fundação – que só começaram a ganhar os contornos que levaram ao sucesso atual a partir da década de 90. Foi quando fechou parcerias com grandes empresas: primeiro a Lousano, depois a Parmalat, num polêmico contrato que alterou o nome do clube para Etti Jundiaí. Entretanto, com investimentos pesados, o negócio trouxe resultados imediatos dentro de campo.
Em 2002, com a saída do sócio, passou por uma nova fase de transição, chamando-se Jundiaí Futebol Clube (foto), até que a torcida decidisse, através de plebiscito, qual o nome preferido. A imensa maioria dos votos indicou Paulista Futebol Clube, representando a quarta mudança em apenas sete anos.
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