Está na hora disso acabar: o Bahia não ganha do Cruzeiro um jogo de Campeonato Brasileiro, como nesta quarta-feira, na Fonte Nova, há quase 20 anos. A última vez foi no dia 28 de agosto de 1994: 2 a 1, na antiga Fonte, com gols do inesquecível Raudinei e do então xodó Paulo Emílio:
BAÊA: Jean, Odemílson, Ronald, Samuel e Robson; Souza, Negrini (Lima Sergipano), Paulo Emílio (Nilmar) e Uéslei; Raudinei e Marcelo Ramos. Técnico: Joel Santana.
CRUZEIRO: Dida, Zelão, Luizinho, Rogério Lourenço e Nonato; Ademir (Lelei), Cleison, Douglas (Roberto Gaúcho) e Jean Carlo; Macalé e Mário Tilico. Técnico: Enio Andrade.
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O “mais recente” triunfo aconteceu uma temporada depois. Em 1995, pela Copa do Brasil, o Esquadrão venceu por 2 a 1, com gols de Rivelino. Na ocasião, a Raposa possuía três ex-tricolores: o goleiro William Andem, o lateral esquerdo Serginho e o atacante Marcelo Ramos.
Ao todo, foram 38 confrontos pelo Brasileirão: perdemos 23, empatamos sete e só levamos a melhor em oito deles. Um foi na campanha do bicampeonato de 88, também em casa, por 2 a 1:
BAÊA: Sidmar, Tarantini, João Marcelo, Pereira e Paulo Robson; Paulo Rodrigues, Gil Sergipano, Bobô e Zé Carlos; Sandro e Renato (Osmar). Técnico: Evaristo de Macedo.
CRUZEIRO: Pereira, Wladimir, Vilmar, Gilmar Francisco e Balu; Heriberto, Betinho, Edson Souza (Robson) e Paulo Isidoro; Careca e Hamílton. Técnico: Carlos Alberto Silva.
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Outro resultado positivo do Bahia veio em 1991, por 1 a 0, dentro de Belo Horizonte, graças a um gol do meia Luiz Henrique, que depois chegaria a alcançar a seleção brasileira ainda defendendo a equipe. Charles estava do lado de lá:
BAÊA – Ségio Neri, Paulo César, Jorginho, Wagner Basílio e Gilvan; Lima Sergipano (Marcelo Jorge), Paulo Rodrigues, Gil e Luiz Henrique; Adil (Edemilson) e Naldinho. Técnico: Candinho.
CRUZEIRO – Paulo César Borges, Dinho, Adilson Batisa, Vanderci e Balu; Boiadeiro, Ademir, Luiz Gustavo e Ramon Menezes; Hêider (Quirino) e Charles. Técnico: Pedro Pires de Toledo.
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Pedra no sapato tricolor, o Cruzeiro já aplicou goleadas de 5, 6 e até 7 a 0, assim como ganhou quatro dos últimos cinco jogos em Salvador. No ano passado, em um Pituaçu com 8.946 pagantes, anotou 1 a 0 com gol de Montillo logo no início (no returno, fez 3 a 1).
BAÊA: Marcelo Lomba, Diones (Gil Bahia), Danny Morais, Titi e Hélder; Fabinho (Lulinha), Fahel, Gabriel, Zé Roberto e Mancini; Rafael (Caio). Técnico: Caio Junior.
CRUZEIRO: Fabio, Ceará (Diego Renan), Léo, Thiago Carvalho e Marcelo Oliveira; Leandro Guerreiro, Charles, Lucas Silva e Montillo (Souza); Wellington Paulista e Borges (Anselmo Ramon). Técnico: Celso Roth.
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