Fonte: Felipe Oliveira / EC Bahia
O futebol brasileiro está paralisado há um longo período, com exceção da partida realizada na última semana, entre Flamengo e Bangu pelo Campeonato Carioca. No caso do Bahia, a última partida ocorreu no dia 14 de março.
Com três meses e meio sem disputar qualquer partida de futebol, o volante Flávio admite ter uma opinião favorável ao retorno dos campeonatos. No entanto, cita que só pode acontecer com a segurança necessária para manter a saúde de todos os envolvidos.
“Sou completamente a favor da volta, mas acima disso coloco a segurança e a saúde de todos. Se for para voltar apressando as coisas, passando por cima dos órgãos responsáveis, eu não aceito, não vejo como uma segurança. Se for para voltar mês que vem a Copa do Nordeste e o Baiano, que esteja tudo amenizado, que os casos diminuam e, aí sim, a gente se sinta seguro para voltar aos jogos novamente”, diz o volante.
Sobre a possibilidade do início do Brasileirão no mês de agosto, o volante ressalta que tudo deve ser feito com base nos protocolos de segurança e saúde, independentemente de qualquer data que aconteça.
“Eu sou bem consciente em relação à volta do futebol. Quero muito que volte. É um desejo pessoal meu. Acredito que de todos os jogadores. Mas antes do desejo pessoal, tenho a ciência que tem que voltar em segurança. Se for para voltar em agosto, com segurança, que volte. Se for para voltar em agosto sem segurança, acho mais importante prezar pela saúde de todos. Que volte em agosto, setembro, outubro. Importante é que volte com segurança”.
Dificuldades durante a quarentena
“Envolvem muitos fatores. Longe do CT, dos companheiros. Sofri muito nesse período pois vejo o CT Evaristo como minha casa. De uma hora para outra a gente se privou de frequentar esse ambiente. Foi muito difícil. Foi muito difícil ficar longe de todo mundo nesse momento”.
Retomada da forma física
“Se fala muito nisso, de na pandemia treinar para voltar inteiro. Mas a gente sabe que só vai ganhar o nível 100% jogando. A gente vai fazer o possível, treinar bastante, para que quando voltem os jogos a gente pegue a sequência e sinta o menos possível”.
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