O Bahia venceu mais uma partida dentro de casa, sendo esta por goleada após sair perdendo para o Cruzeiro. Após o triunfo por 4 a 1, o técnico Rogério Ceni fez elogios ao desempenho tricolor e, especialmente, aos atletas reservas do elenco.
Em sua avaliação sobre a partida na Fonte Nova, Rogério Ceni se mostrou satisfeito com a construção ofensiva do Bahia – diferentemente da partida contra o Flamengo, quando reclamou das poucas oportunidades reais de gol.
“O time construiu bem. O Cruzeiro, diferente do Flamengo, marca pressão. Difícil construir bons passes. Mas quando todo mundo está descansando é mais difícil chegar ao gol adversário”.
Na opinião do treinador, o Esquadrão soube aproveitar a vantagem numérica em campo para aumentar a pressão ofensiva e vencer o jogo, reforçando o poder de decisão dos atletas reservas.
“No segundo tempo tiramos o Cauly e colocamos o Everton, que estava sentindo um pouco. Fiquei até com receio. E o Biel também entrou. Depois da expulsão, a gente fica com o Ademir e Estupiñán. Aí conseguimos ter mais volume. O time construiu bem no primeiro tempo, mas não teve tantas chances reais. Entre os primeiro e o segundo tempo, o time foi crescendo no jogo”.
Sobre os reservas, conseguir decidir jogos saindo do banco é uma virtude do elenco.
“Virtude e caráter de cada um. David Duarte não tem entrado, Ratão fora alguns jogos. Sei que pesa. Mas bom ambiente, com fase vencedora atenua a falta de minutos. O futebol é o esporte coletivo mais individual que existe. Isso ameniza muito com amizade, parceria”.
Oscar Estupiñán fez dois gols, enquanto Biel marcou um gol e deu uma assistência. Ademir também contribuiu com uma assistência – todos eles entraram no segundo tempo.
Comparação com jogo contra o Criciúma: Ceni diz o que o Bahia fez de diferente
O técnico também fez um paralelo entre os jogos contra Criciúma e Cruzeiro, em que o Bahia jogou com um a mais em campo a partir de meados do segundo tempo, mas só no segundo jogo conseguiu triunfar.
“Contra o Criciúma não erramos em abrir os jogadores e colocar referência. Erramos na execução. O gramado tem que ser levado em consideração. Mas os movimentos foram o mesmo. E hoje foi o correto, a mesma situação. Tem duas maneiras de ver o futebol. Ou se adapta ao adversário a cada jogo ou repete muito aquilo que você faz e faz com que os outros se adaptem a você. Isso é uma virtude também. É possível fazer trocas, alterar sistemas, mas quando você tem confiança no trabalho é interessante fazer que o adversário se molde a você. Você vê alguns times que jogam e outros se adaptam”.
O Bahia enfrentará o Vasco, novamente em casa, na quarta-feira (26).
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