Jhoanner Chávez: lateral fala sobre expectativas e desafios no Bahia

Fonte: Felipe Oliveira / EC Bahia

Jhoanner Chávez, novo lateral-esquerdo do Bahia, concedeu uma entrevista coletiva em apresentação como jogador tricolor e falou sobre suas expectativas e desafios no clube.

Na chegada ao Bahia, Chávez encontra o técnico Renato Paiva, ao qual elogiou a atenção aos detalhes e suas habilidades para ajudar os jogadores a se desenvolverem.

“A verdade é que Renato (Paiva) é um treinador muito exigente, que se atenta muito aos detalhes, principalmente os defensivos. Ele trabalha muito todos os dias. Tem muitas ideias boas para ajudar a crescer os jogadores que estão começando. Dentro de todo o tempo que estive com ele, aprendi muitas coisas, principalmente no setor defensivo”.

Chávez também falou sobre a diferença de jogar diante de uma torcida como a do Bahia em relação Independiente del Valle, seu clube anterior.

“Na realidade isso é novo para mim, ter muita torcida. No Equador a gente tinha uma torcida muito fiel, mas era pequena. Agora encontro aqui uma torcida muito grande. Isso me motiva muito para mostrar minhas capacidades”.

Contratação mais cara da história do Bahia

Adquirido por R$ 18 milhões, Chávez chega ao Tricolor após uma temporada na qual se destacou como um dos grandes nomes da posição no futebol sul-americano. Ele garante não sentir a pressão da torcida e nem do valor pago pelo clube.

“Como eu disse antes, é algo novo para mim jogar diante de tantas pessoas. Mas estou igualmente me preparando psicologicamente para encarar isso. Tenho orgulho de ser um dos melhores laterais da América do Sul. Acredito que isso dá um compromisso de mostrar e fazer as coisas da melhor maneira”.

Estilo de jogo

Sobre sua forma de jogar, Chávez detalhou a velocidade, o entendimento do jogo e a disposição para ajudar no ataque e na defesa como virtudes principais.

“Tenho muita velocidade, muita força, sou muito atlético, tenho resistência. Acho que isso pode ajudar a equipe. Tenho muito entendimento do jogo e do campo de jogo. Eu joguei com linha de três e me ajustei muito bem. Acho que isso ajudou na minha evolução”.

“Mais que tudo, acredito que tenho um extra pela minha velocidade, que me ajuda no ataque e na defesa. Sou um jogador muito ativo e atento, que olho muito para trás. Acho que também tenho uma boa bola aérea”.