Fonte: Felipe Oliveira/Divulgação/ECBahia
O Bahia avançou à segunda fase da Copa Sul-americana com sobras. Jogando na Fonte Nova, a equipe tricolor aplicou uma goleada por 4 a 0 sobre o Blooming, da Bolívia, e garantiu sua vaga na sequência da competição internacional.
Em entrevista coletiva após a goleada aplicada diante da nação tricolor, o técnico Guto Ferreira valorizou o empenho e elogiou o desempenho de seu time para desbancar a dificuldade imposta pela retranca do Blooming e garantir a classificação na Sul-americana sem deixar dúvidas.
“(A retranca dificultou) Dificultou. Quando eles tiveram que sair, fizemos três gols. Quando estavam bem postados, tivemos dificuldades. É só ver a quantidade de finalizações. No segundo tempo, foi muito mais. Acho que, se viessem para o jogo franco, talvez o Bahia tivesse mais facilidade no enfrentamento. O time deles fechado criou certa dificuldade. Tivemos competência e fomos felizes de fazer os gols com Zé e Elton, o que arrebentou a estratégia deles”, destacou o técnico.
Um dos atletas responsáveis por quebrar a estratégia do time boliviano, o meia Zé Rafael marcou dois gols e recebeu elogios por parte do treinador.
“Zé, nas divisões de base, sempre foi protagonista. No surgimento dele como profissional, até na chegada no Bahia, realmente teve um comportamento mais de coadjuvante. Nesse ano, em cima do desempenho como coadjuvante, ele buscou essa característica de ter o protagonismo, de ser um dos jogadores a puxar a equipe. Ele colocou metas na cabeça e está buscando. Isso tem ajudado nos projetos do Bahia”, disse Guto.
Apesar de feliz com a classificação na Sul-americana, Guto Ferreira já vira a chave para focar na disputa do Campeonato Brasileiro, competição pela qual enfrentará o Vasco neste domingo (27). O técnico falou sobre a diferença dos resultados do Bahia em competições de mata-mata e no Brasileirão.
“Temos consciência do que estamos fazendo no Brasileiro. Não é questão de esperança. Problema nem é o aspecto mental, o problema muitas vezes é jogar contra adversários que se pouparam, e vamos enfrentar com desgaste. Como estamos jogando bem, não todas as partidas, tiro a do Inter e dois terços da partida contra o Sport. As outras fomos pontuais em algumas falhas que atrapalharam. Nos dois jogos dentro de casa, contra São Paulo e Atlético-PR, estivemos perto de conseguir os triunfos. Estaríamos hoje com nove pontos, em zona de disputa de Libertadores ou próximo. O desempenho do Bahia não é tão ruim; o resultado, sim. E precisamos qualificar o resultado. Precisamos do apoio do torcedor, para multiplicar a confiança dos jogadores, nisso o resultado de hoje influencia”, analisou o técnico tricolor.
E sobre o jogo contra o Vasco, o que espera?
“(…) Teremos um jogo difícil, não é aquele Vasco que jogou aqui, apesar do Bahia fazer uma partida espetacular. Temos que repetir uma partida tão boa ou melhor. É outro tipo de campeonato. Domingo temos que ser felizes novamente”, concluiu.
Análise sobre as substituições:
“Léo para evitar qualquer tipo de lesão mais grave, pediu para sair. Disse que não dava e entrou o Mena. Edson entrou porque o Elton estava com sangramento. As três mudanças tiveram aspectos físicos, nada tático. A entrada de Régis teve cunho tático, é jogador de força e velocidade, mais próximo das características de arranque, podendo executar infiltrações em diagonal para dentro, liberando o corredor para o João Pedro. Por vezes ele buscou o jogo pela beirada, mas acho que no todo conseguimos o que a gente queria”.
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