Em jogo válido pela décima rodada da Série A, o Bahia saiu derrotado por 2 a 1 para o Flamengo, nesta quinta-feira (20).
O técnico Rogério Ceni fez sua tradicional análise pós-jogo, em entrevista coletiva no Maracanã, após a derrota para o Flamengo, e citou como principal defeito da equipe o baixo número de chances reais de gol do Bahia.
“O Tite está certo na análise dele. Foi muito parecido o número de oportunidades. Mas com ponta ou sem ponta, não foi o Flamengo quem deixou a gente ficar com a bola; o Flamengo não conseguiu ficar a bola. Essa é a realidade. Mas em número de chances, foi bem parecido”.
Para Rogério Ceni, o fato de o Bahia ter tido mais posse de bola deve ser enaltecido, mas diz ainda que, para um time que ficou com a bola por 60% do tempo, é preciso criar mais oportunidades de gol.
“E eu fico feliz de ver o Bahia no Maracanã, sendo que eu nunca havia visto um time ter o controle sobre o Flamengo como o Bahia hoje. Mostra que estamos no caminho correto. Mas precisamos de mais oportunidades de gol. Precisamos que o número de oportunidades seja compatível com o controle de jogo. Nesse ponto, foi um jogo muito parecido. Flamengo e Bahia tiveram o mesmo nível de oportunidades e eu acho que já é um crescimento em relação a um time que acabou a um ponto do rebaixamento (em 2023)”.
Rogério Ceni cobra mais finalizações para o time do Bahia
Para o treinador tricolor, a falta de criatividade no último terço – mais especificamente no último passe antes da finalização –, foi o que deixou o Bahia sem somar pontos nesta rodada.
“Hoje não surgiram tantas oportunidades. Em outras circunstâncias sim (poderia ter mais chutes de fora da área). Tivemos hoje um chute do Jean Lucas, o Everton também. A verdade é que pelo volume de jogo que nós apresentamos, nós finalizamos pouco. Essa é a verdade e é uma dificuldade que encontramos”.
“O Flamengo também desceu muito suas linhas, jogou com a defesa em cima da grande área. É mais difícil de ter oportunidades claras. Mas se tem alguma coisa que podemos dizer que faltou é um pouco de inspiração no último terço do campo. De resto, foi da maneira como planejamos o jogo. O resultado não reflete de maneira nenhuma o que foi o jogo”.
Substituições no segundo tempo
“Nós mexemos quando Everaldo e Thaciano estavam começando a cansar, Cauly também. Problema é que o Flamengo jogava com dois zagueiros, mais um que virava terceiro zagueiro. Entrando Bruno Henrique, mais um bom cabeceador. Pedro, também. Poderíamos ter colocado velocidade. De Pena no meio? Everton Ribeiro estava bem no jogo. Jean Lucas é uma peça fundamental e não via possibilidade de colocar o De Pena naquele momento do jogo. Mas se põe dois caras rápidos, e nós colocamos, você se expõe muito na bola aérea. Às vezes, as trocas são pelas situações de jogo, mas precisa se pensar no todo, pensando no que pode acontecer no jogo. O Flamengo no fim do jogo vai te empurrar para trás. Mas a altura do time… esse quarteto de meio-campo não tem bons cabeceadores. E precisa ter um equilíbrio.
O Bahia voltará a campo às 16h de domingo (23), contra o Cruzeiro, na Fonte Nova.
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