Fonte: Felipe Oliveira / EC Bahia
Nesta terça-feira (25), o Bahia vai entrar em campo para decidir vaga na final da Copa do Nordeste de 2018. Para a partida decisiva, o técnico Enderson Moreira admite ter uma dúvida na equipe titular.
Além das lesões de Edigar Junio e Júnior Brumado, o centroavante Kayke foi mais um a sofrer lesão muscular e virar desfalque. Com isso, o treinador tricolor tem apenas o jovem Geovane Itinga como opção para a posição central do ataque.
A vaga deixada por Kayke na equipe titular está entre o jovem camisa 9 e o meia-atacante Élber, segundo revela o próprio Enderson Moreira.
“Lamentavelmente a gente não tem opção de jogadores centralizados, quem a gente tem é o Itinga, que é um jovem ainda da base, preciso conhecer um pouquinho. De outros atletas, tenho conhecimento prévio, mas ele a gente está descobrindo algumas coisas. Estou avaliando bem o que pode ser melhor para a equipe, talvez fazer uma adaptação como aconteceu no jogo contra o Ceará, talvez iniciar com o Itinga. Estou pensando, mas ainda temos algum tempinho para tomar essa decisão”, declarou o técnico do Esquadrão de Aço.
Assim como já havia revelado após a partida contra o Ceará, Enderson reafirmou sua preferência por jogar com um centroavante de ofício.
“(Jogar sem centroavante) Não é a formatação que eu gosto de jogar. Gosto muito de jogar com um atacante de ofício. Sempre nas minhas equipes tive oportunidade de jogar nessa forma, apesar de a gente ter muitas carências no futebol brasileiro de jogador nesse perfil, mas é uma possibilidade. Se a gente decidir por isso, o importante é que eles possam preencher bem a área, que a gente não fique sem ninguém para concluir as jogadas”, acrescentou.
Outros temas falados pelo treinador:
Vantagem de 1 a 0
“É uma vantagem mínima, então a gente não pode sentar em cima dessa vantagem e fazer um jogo simplesmente com o perfil de administrar o adversário. A gente precisa estar muito focado nisso, ter atitudes ofensivas, buscar os três pontos, a classificação, mais um triunfo, mas de maneira equilibrada. Não adianta sair de qualquer forma dando espaço para o adversário”,
Revanche pela perda do título de 2015?
“Sinceramente, respeito muito estatísticas história, mas a gente sabe que é completamente diferente. De três anos para cá, quanta coisa não se modificou nas duas equipes? É uma coincidência em termos de confronto, mas não vejo com esse lado de revanche, nem nada. A gente tem um grande adversário pela frente”.
Confronto direto contra equipe da Série A
“Confesso que nesse momento, para todas as equipes, o ideal é que todas as equipes tivessem um tempo. O ideal era que a gente tivesse um tempo para se recuperar plenamente, mas com essa vaga sendo disputada, é importante que a gente possa focar nesse aspecto. Talvez a gente tenha tempo depois de fazer o remanejamento de caras para que na volta do brasileiro, que está muito distante para nós, a gente possa se preparar o melhor possível”.
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