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Sem Everton Ribeiro, Ceni descarta mudar forma de jogar contra o Flamengo

Notícia
Entrevista
Publicada em 30 de setembro de 2024 às 16:30 por Victor de Freitas
'Nada impede de a gente mudar no próximo jogo', diz o treinador
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Foto: Letícia Martins / EC Bahia

Depois de vencer o Criciúma, o Bahia terá pela frente seu maior algoz na temporada. Contra o Flamengo, a equipe tricolor já foi derrotada três vezes neste ano e, para este encontro, não terá Everton Ribeiro à disposição por conta de suspensão.

Em entrevista pós-jogo, Rogério Ceni lamentou a ausência do seu camisa 10 e capitão, mas optou por enaltecer o fato de ele ter jogado pendurado por tantos jogos na Série A.

“Eu acho que ele também lamenta. Ele não deu carrinho no atleta, deu carrinho no espaço e acabou pegando a ponta da chuteira. E a árbitra resolveu dar o cartão. Ele está há 24 jogos pendurado. Everton é um cara que segura bem. Ele me falou quando tomou cartão na quarta rodada: ‘fica tranquilo que eu vou jogar’. Tenho certeza que ele gostaria de jogar e que eu gostaria muito de contar com ele”.

Rogério Ceni não descarta mudança no estilo de jogo sem Everton Ribeiro

Com o desfalque já confirmado, Ceni já começa a pensar sobre como poderá escalar o Bahia para buscar, enfim, um resultado positivo contra o Flamengo. A solução dentro do elenco pode resultar até mesmo na mudança da forma de jogar.

“Não tem (Everton Ribeiro), a gente chama outra solução no elenco. Seja com um sistema diferente, uma outra peça no lugar dele. Vai fazer falta com certeza, mas é o terceiro amarelo dele em 28 jogos. É mais elogiável a postura dele depois do segundo cartão do que essa infelicidade. Lamentamos a perda, mas temos que encontrar soluções no elenco”.

Geralmente, Everton tem o uruguaio De Pena como seu substituto imediato dentro das partidas, mas também há situações de jogo que colocam Ademir em seu lugar, como uma alternativa de velocidade na ponta.

“Eu acho que o time tem uma maneira de jogar, e jogou o ano todo praticamente assim. Existem alternativas dentro do jogo, com mais velocidade, mais construção. Não acho que é impossível mudar, se você achar que precisa para enfrentar um determinado adversário, é possível mudar. O Everton não tem uma reposição fácil, mas vamos tentar. A chance de ter melhores passes, tabelas, é com aquilo que você trabalha há mais tempo. Mas nada impede de a gente mudar no próximo jogo”.

O Flamengo é o maior algoz da carreira de Rogério Ceni, que perdeu todas as 14 partidas que realizou como técnico contra este adversário, sendo quatro delas com o Bahia.

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