O Bahia venceu o Vitória por 2 a 0 e conquistou uma grande vantagem na final do Estadual, podendo até mesmo perder por um gol de diferença e mesmo assim ficar com o troféu de campeão baiano no Barradão.
Depois da partida, o técnico Rogério Ceni falou sobre como viu a partida disputada na Fonte Nova e, dentre os temas citados por jornalistas, respondeu a um questionamento sobre Lucho Rodríguez ter cobrado o pênalti – e não Everton Ribeiro, que chegou a ter a bola nas mãos.
O comandante tricolor tratou de garantir que a determinação para que o atacante uruguaio batesse partiu da comissão técnica.
“Contra o Atlético Goianiense, ele (Lucho Rodríguez) fez o gol e ninguém perguntou se era o Everton que batia. O problema é que quando acontece, todo mundo quer perguntar. Em uma disputa de pênaltis, Everton Ribeiro bateria; em tempo normal, a predeterminação é para que o Lucho batesse. Se ele não se sentisse bem, tinha Cauly e Everton; ele se sentiu confiante e não bateu bem, mas já converteu outras cobranças importantíssimas. Eu bati muitos e errei, faz parte. O importante é que o time não sentiu, continuou firme no jogo. Errar pênalti faz parte e o goleiro fez uma grande defesa”.
Ceni valoriza pontos positivos do Bahia no clássico
Ainda respondendo sobre a penalidade perdida por Lucho, o treinador tricolor afirmou em sua análise que prefere olhar os pontos positivos da equipe em campo.
“Eu penso em tudo de bom que a gente produziu hoje, nos dois gols que fizemos; vamos nos apegar às coisas boas, que aconteceram de maneira positiva. Perder um pênalti faz parte do jogo”.
Com a bola rolando, o Bahia fez uma atuação diferente do que é habitual: com bolas mais longas e dificuldade para segurar a posse. Ceni diz que o time precisou se adequar ao que o jogo pedia.
“Honestamente, acho que tem um impacto psicológico o pênalti perdido, também tem relação com o cansaço, porque foram 60 e poucas horas para se recuperar, e também que do outro lado tem um time de Série A com qualidade. São três fatores. O pênalti perdido faz o adversário crescer moralmente, juntando a qualidade dos seus jogadores, também o cansaço das 24 horas a menos que tivemos. Fomos mais um time de transição. Acho que o Vitória pressionou muito e jogamos com um pouco mais de transição. Não fomos tão felizes na saída de jogo hoje e fizemos bolas longas, mas tentamos nos adaptar ao que o jogo pedia”.
Ausência de Ademir e destaque para jogadores reservas
Ceni aproveitou ainda para elogiar Cauly, atualmente considerado reserva e que substituiu Ademir no time titular neste clássico.
“Ademir não reuniu condições suficientes de entrar no jogo e esperamos ter ele na volta. Ele correu demais e não reuniu mínimas condições para hoje. Cauly muda a característica. Ele não é um ponta, ele vem um pouco mais para dentro. E no próximo jogo vamos analisar”.
Além do camisa 8, o treinador fez questão de exaltar a participação de Juba, Nestor, Michel Araújo, Erick e Acevedo, que entraram ao longo do segundo tempo e receberam elogios.
“A melhora do time na entrada dos jogadores. Os cinco que entraram na segunda linha foram muito bem no jogo. Quando o time caiu um pouco, eles retomaram o ritmo. Foi importante hoje. É de se destacar os cinco que entraram e também o Cauly, que fez uma ótima partida sem Ademir ter condições de jogo”, finalizou.
O Bahia tem a vantagem na final do Baianão e fará a partida de volta no próximo domingo (23), na casa do adversário, às 16h.
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