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Ceni explica time modificado, vê Bahia competitivo e foca no Fluminense

Notícia
Entrevista
Publicada em 28 de outubro de 2023 às 22:06 por Victor de Freitas

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Fonte: Felipe Oliveira / EC Bahia

O Bahia sofreu um revés por 1 a 0 para o Palmeiras neste sábado (28), no Allianz Parque, pela 30ª rodada do Brasileirão.

Antes da partida, chamou a atenção da torcida a escalação desenhada pelo técnico Rogério Ceni, com sete modificações em relação ao jogo passado.

Em entrevista coletiva, o treinador explicou os motivos da decisão de jogar com três zagueiros e de tirar alguns atletas que estavam pendurados com dois amarelos, além de citar desgaste físico pela sequência de jogos e o estilo de jogo do adversário.

“Eu acho que, como nós esperávamos, o Palmeiras teria uma maior aposta de bola. As chances com o Palmeiras no primeiro tempo foram por erros de passe vindo de fora para dentro, onde é mais difícil num campo rápido como esse, a gente não está acostumado a jogar. Portanto, era para evitar no primeiro terço de construção de campo esse espaço por dentro. Infelizmente, no quarto ou quinto passo que nós tentamos, nós acabamos perdendo a bola e sofrendo o gol”.

Iniciar o jogo com três zagueiros

Rogério Ceni afirmou que a tentativa de jogar com três zagueiros teve objetivo principal de se defender diante de um adversário que tua com dois atacantes e para tentar surpreender no campo ofensivo.

“O sistema nós já havíamos trabalhado contra o Goiás, numa linha de três. Nós trabalhamos durante a semana passada, linha de três. Nós trabalhamos ontem, quando nós fomos ao centro de treinamento do Corinthians, para poder treinar. E trabalhamos novamente esse sistema de jogo. O jogo foi bem definido para marcar o Palmeiras, com uma sobra com os dois atacantes dele. Com o Raul, que tem velocidade para marcar o Henrique, que é um jogador rápido. O Canu, na sobra. Ou seja, bem encaixado. Lado direito, trabalhamos bem na pressão. Do lado esquerdo, falhamos um pouco. Era mais para o Bahia ter atacado o espaço, atacado o lateral, com o Juba por dentro. Acabou que o Juba foi, ele gerou um espaço interno”.

Para Ceni, a atuação tem aspectos positivos – diferentemente da rodada anterior, quando o time perdeu para o Cruzeiro com um jogo altamente ruim.

“Mas, assim, no cômputo geral, acho que não foi um jogo ruim. Diferente do Cruzeiro, que foi um jogo péssimo, hoje foi um jogo que nós competimos bastante. O árbitro matou bastante o jogo. Ele conseguiu dar cartões, pendurar, pendurar, pendurar, pendurar. Irritou bastante. No final, conseguiu a expulsão para dar estabilidade ao jogo. Mas o Palmeiras tem, sem deixar de elogiar o Palmeiras, que tem um grande time. Acha jogadas por dentro, por mais que a gente marque”.

Bahia poderia pontuar, diz Ceni

“Mas era para, eu acho que se nós não tivéssemos cometido esse erro de passe por dentro, nós sustentaríamos, eu acho que poderíamos sair daqui, no mínimo, com um ponto. Arriscamos um time mais alto também hoje. Tiramos os jogadores que estavam exaustos”.

Ausência de jogadores desgastados e pendurados: foco no Fluminense

“Os que nós não tiramos, um deles sofreu uma lesão muscular, para você ver o cansaço. Jogo de três em três dias, não adianta você poder treinar dez dias. Se você for jogar de três em três dias, o risco de lesão acontece. Tiramos alguns jogadores pendurados, porque nós precisamos ter um time para jogar dentro da Fonte Nova contra o Fluminense”.

“Nós temos cinco jogos dentro de casa, nós vencemos os últimos dois jogos dentro de casa. E nós temos o torcedor que tem que acreditar e tem que marcar a presença, incentivar que nós não estaremos dentro da zona de rebaixamento na próxima rodada. E nós temos que vencer nossos jogos dentro de casa”.

Time mais competitivo em relação ao jogo anterior

“Eu acho que o time mais organizado, que competiu durante todo o tempo. Eu acho que mesmo, até quando ficou com dez jogadores, tentou ainda se defender bem, contra-atacar com Biel e Everaldo, que entraram, eram os dois que não estavam pendurados no jogo. Nós só perdemos o Nico pelo cartão vermelho que tomou, que está fora do próximo jogo. Nós vamos montar um time competitivo e fazer como foi contra a Inter e contra a Fortaleza, tentar jogar no limite para vencer esse jogo e, consequentemente, manter o Bahia fora da zona de rebaixamento”.

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