O Bahia pôs ponto final à má fase na temporada com um importante triunfo por 3 a 0 sobre o Atlético-MG, neste domingo (15).
Com o resultado positivo em casa, e de volta ao G-6 da Série A, o técnico Rogério Ceni comparou a atuação contra o Flamengo, citando que a equipe passou por oscilações, mas que não é obrigatório fazer mudanças na escalação para corrigir os problemas.
“Não jogamos o jogo como achei que jogaríamos contra o Flamengo. O time treinou bem, mas jogou abaixo. Um time pode ter oscilações, não necessariamente precisa de trocas para jogar melhor um jogo ou outro”.
Sobre o jogo disputado neste domingo, o técnico do Esquadrão enalteceu mais uma vez o modelo de jogo aplicado ao time tricolor em 2024, destacando também que o triunfo confirma a reação que era tão necessária após resultados ruins.
“É bacana de se ver o time jogando no padrão como jogou hoje e na maioria das vitórias que teve até aqui. Até mesmo na derrota por 1 a 0 para o Flamengo (na Fonte Nova), foi muito semelhante em números do que foi hoje. A única diferença é que o Flamengo faz o gol e leva essa vitória da gente. Mas estou feliz por hoje, era uma reação necessária após um jogo um pouco abaixo contra um grande time”.
Atuação ruim contra o Flamengo e reação contra o Atlético-MG
“O pecado foi o resultado daqui contra o Flamengo, isso interfere mentalmente o atleta – não deveria, mas interfere. Hoje precisávamos do triunfo para entrar no G-6 e temos que continuar firmes. As copas trazem ilusões ou desilusões, mas o Campeonato Brasileiro está aí. Faltam 12 jogos. O torcedor entrou triste no estádio hoje, mas precisa apoiar. É especial ver esse time jogar. Eu sei que vocês viram muitos Bahias. Teve aquele timaço de 88, que ganhou do Internacional, depois a geração que ganhou duas Copas do Nordeste, mas eu acho que depois disso, para quem já é ‘meia-idade’, é um privilegio ver um Bahia que joga dessa maneira, principalmente quando consegue vencer os jogos”.
Reservas merecem mais tempo em campo? Rogério Ceni avalia
Um dos questionamentos da coletiva foi sobre a possibilidade de os atacantes reservas – Rafael Ratão, Lucho e Ademir –, ganharem mais minutos ou até mesmo a titularidade em algum jogo.
Ceni chegou a ironizar ao afirmar que ‘o melhor sempre está no banco’ e, apesar de elogiar a atuação dos atletas reservas, fez questão de afirmar que o bom momento no qual eles entraram em campo foi construído por quem já estava atuando, ou seja, os titulares.
“No último jogo eles também entraram, mas não tão bem assim como todo o time. O bom mesmo é quem está no banco, esse é o padrão. É sempre quem está no banco que é o melhor, principalmente que não ganha. Ratão entrou bem, Lucho fez um gol. Ratão deu uma assistência, mas não deu uma ainda mais clara para o Ademir. Mas a briga é saudável todos os dias nos treinos. Aqui gostam de ver a correria. Quando entram os três em campo, é uma alegria no estádio”.
“Mas o momento que eles entram é fruto do que foi construído até o minuto 70 por todos os que estavam em campo. Eu acho legal que o Thaciano recupera a bola, Cauly dá assistência, Everaldo faz gol. Eu acho importante que cada um dê sua contribuição. Quando tiver oportunidade precisa fazer o melhor e quem provar mais nos treinamentos vai ter cada vez mais minutos dentro de jogo. Mas qualquer jogador tem condição de se tornar titular”.
O próximo jogo do Bahia será contra o Fortaleza, no sábado (21), fora de casa.
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