Fonte: Felipe Oliveira / ECBahia
Um dos craques da campanha que garantiu o segundo título brasileiro para o Bahia, em 1988, Bobô é considerado como ídolo pela torcida tricolor. Com nome marcado na história como jogador, ele também levantou um troféu da Copa do Nordeste de 2002 como treinador do Esquadrão. Para o futuro, o sonho é de ser presidente do clube.
Hoje, deputado estadual pelo PCdoB, Bobô destacou o trabalho feito pelos dirigentes da gestão Guilherme Bellintani, mas admitiu que segue sonhando em assumir o cargo principal da diretoria executiva do clube.
“Não descarto essa possibilidade, se houver condições para isso. Hoje, acho que o Bahia está em outro patamar, num momento muito bom. Os novos dirigentes que surgiram no Bahia só vieram contribuir para que o Bahia chegasse nesse patamar que está hoje. Tenho orgulho de ter participado da democratização do clube. Mas, é claro que tenho o sonho e sonhar não custa caro. Tenho o objetivo de mais pra frente continuar a ajudar o Bahia. Mas, deixa para ao futuro, pois essa administração do Bahia está fazendo um trabalho muito bom”, contou o ex-jogador, em entrevista à Equipe dos Galáticos.
Bobô também diz acreditar que o clube está no caminho certo de crescimento.
“Tenho acompanhado o Bahia, por paixão. Tenho obrigação de acompanhar. Estou sempre torcendo e acredito que estamos no caminho certo, caminho de crescimento e fortalecimento de ações do clube. Acreditamos, firme e forte, nesse Bahia”.
Avaliação de Bobô sobre o trabalho de Roger Machado
“Eu gosto do trabalho do Roger, um treinador jovem, mas com lastro de experiência muito grande. Montou uma equipe, no ano que passou, que sofreu um bocadinho. fez uma temporada inicial muito boa e depois caiu no segundo semestre, acho que por carência de grupo. Mas, gosto dele. Está em ascensão no futebol brasileiro e é respeitado por onde passou. Eu sou um daqueles que acreditam no trabalho dele”.
Ex-diretor da Sudesb, Bobô comenta impacto do coronavírus no mundo esportivo
“É muito maior do que o mundo esportivo. É hora de se reorganizar a sociedade como um todo. São consequências drásticas para a saúde e a economia do mundo inteiro. Não temos noção do que vai ser do mundo quando passar isso. Estamos num momento de reflexão. Hoje temos atletas ganhando salários milionários. Tenho visto informações sobre redução de salários. O futebol também tem que passar por essa reflexão e pelas mudanças. É o momento de entender que todos estão no prejuízo”.
Bobô conquistou o tricampeonato baiano entre 86 a 88 e o título brasileiro de 88 pelo Tricolor. Como treinador, ele é apenas um dos três técnicos nordestinos a terem conquistado um título da Copa do Nordeste, em 2002.
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