Fonte: Rafael Machaddo / EC Bahia
Eduardo Barroca foi apresentado oficialmente como técnico do Bahia nesta terça-feira (3), véspera da partida contra o Novorizontino. Ele falou sobre seu retorno ao Bahia, agora como treinador da equipe principal, e seus objetivos em um trabalho de curto prazo.
Faltando pouco mais de um mês para o fim da temporada, a diretoria do Bahia optou por demitir Enderson Moreira e contratar um técnico que chega com um vínculo curto, válido somente até o fim da Série B.
Em sua apresentação, Barroca garantiu que chega motivado, independentemente do tempo de contrato.
“Só o fato de vestir a camisa do Bahia eu já poderia parar a resposta por aqui. Só quem veste sabe o poder que ela tem, as emoções que ela transmite. Tive essa oportunidade muito jovem, sei o tamanho desse clube e da responsabilidade que eu estou aceitando. Mas estou muito motivado a entregar o objetivo a curto prazo, que é de fazer com que o clube retorne à elite do futebol brasileiro”.
“Falar da minha felicidade de estar de volta ao Bahia. Um clube muito especial na minha vida, que me ajudou a me formar”.
Como pretende montar o time
Com pouco trabalho de contrato e seis jogos para comandar na reta final da Série B, o novo treinador do Bahia falou sobre como pretende trabalhar a equipe.
“Queria externar o meu respeito pleno ao treinador que estou substituindo. Acho que uma das minhas primeiras missões em tão poucos jogos é tentar aproveitar tudo que esse time conseguiu caminhar até aqui e não desorganizar o que vinha sendo bem feito. Essa é uma missão primária. O Bahia passou toda a competição dentro da zona do objetivo”, avaliou.
“Estou há pouco tempo. Tive a oportunidade de dar um treino ontem a tarde para jogadores que ainda estavam em recuperação do jogo contra a Chapecoense e um treino de véspera de jogo, onde a gente não consegue trabalhar volume. A caminho de um novo horizonte, vou poder tomar a decisão junto com a comissão técnica que aqui estava, que com certeza tem muito mais elementos para me fornecer”.
Vai mudar a equipe para esta rodada?
“Estamos estudando a equipe do Novorizontino, que trocou de técnico recentemente, jogou de uma forma diferente no último jogo. Na forma de jogar e na escolha de jogadores, vamos levar em consideração o adversário para tomar a melhor decisão”.
Busca por um time ofensivo
“Sou um treinador que gosto muito da imposição de jogo de uma equipe sobre a outra e é isso que eu vou tentar. Eu acredito que futebol é um reflexo da vida e vou querer sempre que minha equipe pratique um bom futebol, que os jogadores se desenvolvam. É dessa forma que vou trabalhar aqui. É evidente que temos a busca pelo resultado a curto prazo, de preferência jogando melhor do que o adversário e alinhado aos princípios do clube, que eu conheço tão bem”.
Motivação
“Na verdade, vestir a camisa do Bahia, para quem tem essa oportunidade de vestir a camisa, jogar com a torcida na Fonte Nova e ter a possibilidade de dirigir o Bahia tão próximo de conquistar um objetivo tão importante para o clube, já seria suficiente. Eu acredito demais no clube, nos jogadores, conheço alguns jogadores, trabalhei com alguns e conheço de longe outros. Meu trabalho central está em torno do jogador de futebol. Vou trabalhar bastante para que os jogadores possam exercer sua função da melhor forma possível, jogar bem e, consequentemente, o time conquistar seu objetivo”.
Recuperar a confiança do time
“O resultado positivo eleva a confiança, fortalece a ideia que o treinador passa para os jogadores. E a falta dos resultados enfraquece isso. O clube vem de resultados não tão bons nos últimos tempos, mas caminhou muito bem na competição, se manteve dentro do objetivo por todo o tempo, tem um grupo de jogadores qualificado, jogadores empenhados com a instituição. Isso já é um grande norte para que nesses seis jogos possamos resgatar o padrão de excelência e a forma de jogar, junto com competitividade alta, com compromisso dos jogadores, e com certeza vamos nos abraçar com o objetivo alcançado”.
Trabalho com Freeland e outros profissionais do clube
“Já trabalhei com Eduardo Freeland no passado, fizemos bons trabalhos juntos, uma relação profissional boa. Assim como com João Paulo (gerente de futebol), com quem trabalhei no Atlético Goianiense, o “Renezão”, que é uma pessoa muito especial com a qual tive a oportunidade de me relacionar aqui no próprio Bahia, e outros profissionais. O futebol nos proporciona isso. Ter a oportunidade de voltar é muito especial para mim”.
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