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Bahia sairá do estilo reativo para propor jogo, afirma Paiva

Notícia
Entrevista
Publicada em 25 de dezembro de 2022 às 17:39 por Victor de Freitas

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Fonte: Felipe Oliveira / EC Bahia

A chegada do City Football Group ao comando do futebol do Bahia promete impactar todos os setores do clube, que vão desde o modelo de atuação do alto escalão da diretoria, até mesmo no futebol que será jogado em campo.

Em suas últimas edições de Série A, o Bahia se destacava por obter seus resultados positivos contra equipes do G-12 quando atuava de maneira reativa, sobretudo longe da Fonte Nova.

Diferentemente desse estilo de jogo, os clubes que fazem parte do Grupo City buscam, por filosofia, um futebol mais propositivo, de posse de bola e de ataque à procura dos resultados positivos. A exemplo, guardadas às proporções, do modelo de jogo aplicado por Pep Guardiola no Manchester City.

O Bahia, a partir de 2023, seguirá esse perfil em campo. A vinda de Renato Paiva, por sinal, é um dos grandes indícios de que uma filosofia de jogo ofensivo será aplicada desde o início.

“Eu desde sempre fui considerado um romântico do jogo. Desde sempre valorizei muito o jogo de posse de bola estruturada, jogo de qualidade, jogo atacante e até porque a história do Benfica nos obriga a isso, a jogar para ganhar, ser protagonista e não ficar à espera”, falou Renato Paiva, ao Canal 11, de Portugal.

O novo treinador do Esquadrão relata, inclusive, que o perfil de jogo ofensivo esteve em pauta durante as conversas para assumir o Bahia.

Obviamente quando eu tive a entrevista com pessoas do Grupo City e do Bahia, a construção de ideias era precisamente essa. Era tentar como todas as equipes do Grupo City se aproximar ao máximo de como joga o Manchester City, que é a casa-mãe”.

Busca por jogadores com perfil ofensivo no mercado

O técnico também reafirma que a busca no mercado é por jogadores que se encaixem nesse estilo.

“Para isso precisamos ter jogadores, porque serão sempre os mais importantes do jogo, e o Grupo City está na questão de elaborar o plantel está levando em conta jogadores que possam interpretar e potenciar essa forma de jogar. É um processo que está começando e que conjugar os jogadores novos dentro de uma ideia não vai ser fácil, mas a ideia é essa”.

Mudança de estilo do Bahia: sai do reativo para propor jogo

Na entrevista à TV portuguesa, Paiva demonstrou conhecimento sobre o passado do Bahia ao afirmar que o Tricolor costumava ser uma equipe que aguardava o adversário para atacar. E que esse cenário mudará.

A grande diferença é que o Bahia antes era uma equipe reativa e agora vamos tentar ser uma equipe de ter a bola, de propor, de exercer pressão”.

Mas, um plano B sempre estará preparado para quando houver a necessidade de mudança na forma de jogar.

“Vamos tentar fazer isso, mas, repito, só vamos conseguir fazer isso com uma conjugação no plantel que permita pôr esse jogo em prática, mas quando não pudermos, ou o adversário não permitir, estaremos preparados para um plano B. Isso é garantido, porque por mais que tenhamos muitas ideias, o que conta são as vitórias e somar pontos. Isso na alta competição se não consegue paga-se uma fatura muito alta. Dentro do achamos, tentaremos encontrar um equilíbrio”.

Renato Paiva e Luís Castro: amizade de longa data e troca de informações

O novo treinador tricolor também revelou ter uma amizade antiga com o técnico do Botafogo, Luís Castro, desde os tempos em que trabalhavam por equipes rivais em Portugal.

Ele ressalta o respeito e a admiração ao profissional botafoguense, com quem buscou informações sobre Kanu.

“Já, porque a minha amizade com Luís Castro (Botafogo) vem desde quando ele era coordenador do Porto na base e eu era técnico do Benfica. Apesar da rivalidade, construímos uma amizade muito bonita. Eu vejo no Luís uma referência. Ele me deu as boas-vindas, tomou a iniciativa, que não me surpreende, e já trocamos aqui umas informações. Até porque vem um jogador do Botafogo para cá, que é o Kanu. Antes de decidir, como sempre faço, quis falar com o treinador, não só para saber o perfil profissional, mas também o pessoal. Foi o único treinador (português) com quem falei”.

Renato Paiva assinou contrato de dois anos com o Bahia. Ele é um dos sete técnicos portugueses em clubes da Série A neste momento.

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