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Bahia busca mais dois reforços e já mapeia mercado para 2022

Notícia
Entrevista
Publicada em 12 de agosto de 2021 às 11:38 por Victor de Freitas

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Fonte: Felipe Oliveira / EC Bahia

O Bahia anunciou a contratação de Lucas Mugni no dia 16 de julho e, desde então, não voltou a fechar novos negócios para o time principal. Em meio à expectativa de torcedores por mais jogadores visando a Série A de 2021, a diretoria garante que está no mercado tentando os últimos reforços do ano.

Diretor executivo de futebol do Bahia, Lucas Drubscky reafirma palavras que já haviam sido ditas pelo presidente Bellintani em entrevistas recentes, de que o clube quer mais dois reforços.

O setor ofensivo, especificamente a ponta esquerda, tem a prioridade do departamento de futebol.

Em live com o canal João Bahêa, no Youtube, Drubscky garantiu que mais duas contratações chegarão e estão sendo buscadas neste momento.

Outra situação revelada pelo dirigente é de que o Esquadrão também está mapeando o mercado já pensando em 2022, sobretudo com atenção a jogadores que já podem assinar pré-contrato.

“A gente está, de fato, buscando sim. Já estamos pensando em situações e avaliações até para o próximo ano, vendo situações para o futuro também, vendo isso à parte, mas também queremos fortalecer para agora. Para já, temos ideia de talvez um ou dois jogadores para virem de imediato. O que não tem nada a ver, com o que falei outra vez, com contratações de reposição”.

“Os dois reforços vêm esse ano. Estamos nessa expectativa”.

Diferença entre fortalecer o elenco e repor saídas

Lucas Drubscky também ressaltou que há diferença entre contratar jogadores para fortalecer o grupo e repor saídas. No segundo caso, vieram Danilo Fernandes e Mugni, que ao que tudo indica não viriam se jogadores das posições não tivessem saído do clube.

“As contratações de reposição não têm nada a ver com as contratações de fortalecimento de elenco. Como a questão da vinda de Danilo Fernandes, a vinda de Mugni. Agora é difícil a gente correr o risco de perder jogadores, a não ser por uma situação muito boa. Então, agora acredito que as contratações vão ser focadas para fortalecimento da equipe de forma imediata e não só de reposição. É isso o que a gente busca”.

Posição mais buscada no mercado

“Talvez um nome para a beirada do ataque, que é uma posição que precisamos muito. É a posição que mais se desgasta hoje no futebol. Temos que ter sempre opções que melhoram. E talvez mais uma outra opção. Vamos ver como a gente encaixa esse outro jogador”.

Clube não trará mais estrangeiros neste ano

“A gente pode ter quantos estrangeiros quiser, mas só cinco relacionados. Temos hoje Ramírez lesionado, sem condição para jogo. É claro que o ideal é ter todos os jogadores disponíveis sempre, mas se chegarmos a um momento de ter seis ou sete estrangeiros, vamos ter que escolher quem vai ser relacionado por conta da nacionalidade. Isso é uma estratégia ruim e há até clubes no Brasil passando por isso, deixando de relacionar estrangeiro por isso”.

Mugni como reposição de Thaciano

“A contratação de Mugni foi explicitamente por conta da saída de Thaciano. A forma de jogar dele é exatamente da mesma maneira e é interessante. Quando soubemos da saída de Thaciano, e tínhamos uma opção de compra que não foi baixa por escolha do Grêmio, não foi factível para nós, pois o interesse do Grêmio e do atleta era de sair para a Europa. Quando o perdemos, lembro que conversei com Vitor Ferraz. Ele me ligou e perguntou se o Lucas Mugni poderia ser um jogador parecido com Thaciano. Falei que poderia ser até melhor, pois é exatamente o jogador que ele tinha virado nas últimas temporadas. Em uma tarde, nós fechamos, e dois dias depois ele já estava conosco”.

Jogadores com idade avançada

“Principal critério é técnico, aquele jogador que a gente vê e acha que pode agregar em nosso plantel. É claro que a gente avalia também a idade. 36 anos é uma idade avançada? É. Mas vamos ver como ele está jogando, se está jogando de uma maneira onde não se percebe a ideia. Um dado interno é que Nino é um dos jogadores que mais batem GPS o tempo inteiro e tem 35 anos. Hoje em dia, com a evolução da parte física, evolução da parte de treinamento, a idade tende a se estender um pouco mais antes de ser um fator limitador para avaliar um jogador”.

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