A chegada do Grupo City ao comando do futebol do Bahia tem gerado mudanças imediatas desde a construção do elenco, com investimentos jamais vistos antes, até a quitação de dívidas históricas do clube.
Em meio à busca por resultados no campo, e de fazer o Bahia se tornar um clube sem dívidas, com potencial de crescimento financeiro, o Grupo City também planeja aprimorar a infraestrutura tricolor e alçar voos altos no que diz respeito à formação de atletas.
Com inúmeras contratações de novos profissionais, a ideia de reformular completamente o trabalho de base feito no Bahia já teve o pontapé inicial, com a busca por resultados a longo prazo.
Segundo publica o ge.globo, o plano do Grupo City é de que o Bahia tenha a melhor base do Brasil até 2033. Ou seja, em um período de até dez anos, prazo que coincide inclusive com o centenário do clube.
Para isso, o primeiro contratado, ainda em dezembro de 2022, foi Marcelo Teixeira, ex-gerente de base do Athletico Paranaense e com um longo trabalho no Fluminense.
Não à toa, o Esquadrão trouxe outros seis profissionais diretamente da base do Fluminense, em Xerém.
É fato também que a escolha foi pensada pelo Grupo City. O trabalho de formação do Fluminense é acompanhado de perto pelo conglomerado árabe, que, inclusive, já fez negócios com atletas que saíram da base do clube carioca – atacante Kayky é um exemplo.
Houve também contratações de profissionais que vieram da base do Palmeiras, que tem tido os melhores resultados nas competições nacionais atualmente, além da venda de atletas.
Aumento no número de profissionais para captar talentos
Para formar atletas, o Bahia agora tem 18 profissionais no setor de captação de talentos. Antes, o número era reduzido, com apenas quatro “olheiros”.
A tendência, inclusive, é de que o número de olheiros aumente consideravelmente ao longo dos anos, sendo esse, inclusive, um dos maiores objetivos do Grupo City no futebol brasileiro.
Mudança na metodologia de competições
Com a integração dos métodos do Grupo City, o Bahia também planeja disputar com times mais jovens diversas competições no calendário nacional.
Um exemplo é o time sub-17 estar disputando atualmente o Baianão sub-20, enquanto o time sub-20 se volta completamente para a disputa do Brasileirão sub-20.
Focado na competição nacional, o time sub-20 do Bahia venceu quatro dos cinco primeiros jogos e está na terceira posição nesse momento.
O mesmo deve ocorrer na edição do Baiano sub-17, que terá uma equipe mais jovem na primeira fase. Consequentemente, a mesma ideia será aplicada ao Baiano sub-15, que acontece ao mesmo tempo.
As equipes de transição, que são as sub-14 e sub-16, devem ganhar mais destaque e ser acionada com mais frequência daqui em diante, com o objetivo de acelerar o desenvolvimento de atletas.
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