O Bahia já conquistou seus primeiros três pontos no Campeonato Brasileiro de 2021. Na primeira rodada, o Tricolor venceu o Santos por 3 a 0 e, inclusive, assumiu provisoriamente a “liderança” da classificação.
Após o primeiro jogo do Bahia na Série A, o técnico Dado Cavalcanti concedeu a tradicional entrevista coletiva e avaliou o desempenho de seus jogadores ao longo dos 90 minutos.
A primeira partida tricolor no campeonato foi marcada por tempos distintos. Depois de um primeiro tempo com poucas oportunidades claras, o Esquadrão rapidamente definiu o placar de 3 a 0 em sete minutos de bola rolando no segundo tempo.
Dado foi questionado sobre os motivos que fizeram o time mudar de postura, subir de rendimento na segunda etapa e conseguir a definição do resultado.
“Quero hoje valorizar o trabalho do Pedro Gama e do Cláudio Prates, que são meus auxiliares. A gente sempre faz esse trabalho de observação. Pedro, ao meu lado, e Claudinho na arquibancada, com uma visão macro do jogo, e alguns feedbacks foram feitos. Tivemos que fazer um ajuste fino na nossa pressão ofensiva. O desenho estava sendo falho. Conseguimos engatilhar algumas pressões no início do jogo, mas logo em seguida o Santos começou a levar vantagem, então houve um feedback de um desenho um pouco diferente, para fazer uma pressão diferente, e isso contribuiu para o primeiro gol. Um outro ajuste que um feedback do Claudinho passou é que quando a gente tinha posse, o Santos exercia pressão alta, e tinha muito espaço nas costas da defesa deles. No primeiro tempo não conseguimos usar essa vantagem. O feedback veio através de informações, imagens, vídeos, com trabalho dos nossos analistas. E conseguimos identificar a melhor forma de vencer este adversário. Ficou muito claro na jogada com o Rossi em profundidade no gol de Thaciano, em um cruzamento para Maycon Douglas. Aproveito a oportunidade para fazer menção a esses profissionais que vêm contribuindo muito, assim como todos da comissão técnica”.
Para o treinador, a marcação correta no campo ofensivo foi fundamental para conseguir o triunfo.
“Não falo tanto em mudança de postura. Ajustamos a questão tática, a pressão alta. Não levamos vantagem na subida de marcação (no primeiro tempo). No segundo tempo, rapidamente conseguimos fazer com que o Santos rifasse algumas bolas e roubamos no campo de ataque para fazer o gol. Então, o gol à frente nos dá confiança, nos dá benefício de arriscar um pouco mais. E foi isso que aconteceu. Retornamos muito bem no segundo tempo, fizemos o que precisávamos fazer de pressão alta, soubemos administrar o placar e saímos com o primeiro passo dado, uma largada boa na competição”.
O que esperar nos próximos jogos
“A questão momento é importante demais. Teremos jogos pela frente com intervalo muito curto. Jogamos quarta, sábado e vamos jogar terça. A sequência de três jogos traz efeitos negativos, como desgaste excessivo, perda de força, de potência, que acabam reduzidas pela sequência. E essas são valências importante para a marcação pressão em linha alta. Eles precisam acelerar e desacelerar muito forte para vencer o adversário. A lógica precisa ser respeitada. Haverá jogos que não teremos a força que nós tivemos hoje. Não sei se terça-feira será um, vamos analisar ainda a reapresentação dos jogadores. Vamos jogo a jogo. Havendo possibilidade, tanque cheio, e todos disponíveis, a nossa ideia é repetir as ações que deram muito certo hoje”.
O Bahia muda a chave e agora pensa na Copa do Brasil. Na terça (1º), o adversário será o Vila Nova.
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