Fonte: Felipe Oliveira/Divulgação/ECBahia
7 de novembro de 2015. Naquela data, a cinco jogos do fim do campeonato e ocupando a nona colocação, o Bahia jogava sua vida na Série B ante o Santa Cruz, na Fonte Nova, para um público de cerca de 30 mil pessoas.
Com João Paulo machucado e Vitor suspenso, pairava a dúvida na cabeça do então técnico Charles Fabian: quem ocuparia a vaga na lateral esquerda? As opções? Ávine, ídolo da torcida tricolor, que se recuperava de um longo período inativo e Juninho, garoto da base que atuava como meia e ainda não havia estreado como profissional.
Apesar do clima de tensão que cercava a partida, o treinador não hesitou e optou pelo jovem Juninho, de apenas 18 anos, para fazer sua estréia naquele dia. Com a bola rolando, o Esquadrão viu o Santa dominar as ações, principalmente pelo lado esquerdo do campo. O desfecho dessa história ainda não sai da cabeça do torcedor tricolor. O Esquadrão perdeu a partida de virada, por 2 a 1 e viu as chances do acesso despencarem.
Hoje, aos 20 anos e chamado agora de Juninho Capixaba (para diferenciar do camisa 5 tricolor), o jogador vive o melhor momento de sua curta carreira, até então. Desde 2012, quando chegou para compor o elenco do Esquadrãozinho, Juninho já atuou como volante e meia, mas foi como lateral que se firmou e conquistou o Campeonato Baiano sub-20 e o segundo lugar da Copa do Brasil da categoria.
Neste ano, com o rodízio de atletas proposto por Guto Ferreira, o garoto vem se tornando peça-chave da formação, após a contusão de Matheus Reis, na partida contra o Jacobina, em Pituaçu.
Fonte: Felipe Oliveira/Divulgação/ECBahia
De lá pra cá, foram três participações no elenco profissional, sendo duas como titular. A melhor delas, na última quarta-feira (08), na goleada por 6 a 0 sobre o Bahia de Feira, onde o atleta participou das principais investidas do Tricolor pelo lado esquerdo e ainda serviu Diego Rosa para marcar o seu primeiro gol.
Ainda é cedo para cravar que a cria da base irá vingar entre os veteranos, mas o fato é que, hoje, de contrato renovado até 2019 e atuando gradativamente em jogos de menor apelo, no início da temporada, crescem as chances de um capítulo diferente do vivido em sete de novembro de 2015.
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