Voltamos ao normal? É esse o Bahia que podemos esperar ao longo do Campeonato? Será que o início do torneio foi uma miragem? Ou será que o futuro é ainda mais funesto e o time irá se aproximar ainda mais da equipe vexatório que vimos no primeiro semestre de 2013?
O racional é supor que o time do Bahia é talhado pra essa faixa que atualmente ocupa: meio de tabela, nem com risco de cair, nem com chance de Libertadores. Pessoalmente, nesse período transitório que, felizmente e finalmente, estamos passando, acho que ficar no meio da tabela não é de todo mal. Depois de anos em divisões inferiores ou lutando pra não ser novamente rebaixado, passar um campeonato sem sustos vai dar ao novo presidente tranquilidade pra arrumar a casa (que está caótica) e preparar o time pra 2014.
Não correr riscos de rebaixamento, administrando uma campanha que chegue aos 45 pontos sem demora, também vai permitir ao Bahia focar-se na Copa Sulamericana, um campeonato internacional que há anos não disputamos com decência (nem vou comentar a participação ridícula do ano passado) e que, esse ano, não conta com muitos times fortes e está, sim, ao nosso alcance.
O Bahia precisa, urgentemente, estancar a sangria. Parar de perder. Era pra ter feito isso contra o Atlético MG, mas, com a terceira derrota seguida, parar de perder passa a significar ganhar, já que o próximo jogo é em casa contra um Santos bem fuleiro. Depois, uma sequência que nos permitirá alcançar mais duas vitórias: Náutico em casa e Portuguesa fora. Ou seja, é uma trinca de jogos que vem em boa hora pra reabilitar o time.
Nos três jogos com derrota, o desempenho de alguns jogadores essenciais foi muito ruim. Infelizmente, Hélder ainda é o termômetro do time. Se ele joga bem, o time acompanha. Mas Hélder não é confiável. Pra mim, uma alternativa a Hélder é Talisca naquela posição. Vou morrer acreditando que Talisca renderia muito mais ali que jogando de atacante pelos lados. Desacostumou a jogar ali? Treina, bota pra jogar, e ele acostuma de novo.
Já no extracampo, sinto que nunca estivemos tão perto de um título. A realização da Assembléia Geral com a presença de todos os sócios (novos e antigos), a possibilidade de alteração do estatuto para um muito mais democrático e transparente, e a realização de eleições, tudo isso vai fazer Agosto de 2013 ser um mês altamente vitorioso pro Bahia, independente dos resultados em campo. O otimismo impera, sem dúvida, e a fé em dias melhores também.
Outro assunto: depois da campanha maciça pra sócio do Bahia e pelo sucesso da intervenção, contra a ditadura outrora reinante, é hora da torcida pressionar os administradores da Fonte Nova para ingressos mais baratos. Pressão popular tem força e isso já está claro para todo mundo.
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