Não foi o Internacional que jogou alguma coisa perto do exuberante, foi o Bahia que errou demais… O jogo seria parelho se Jussandro cedesse o escanteio ao invés de inocentemente querer recuperar a bola tendo à sua volta jogadores do Inter. A bola seria escanteio e possivelmente não redundaria em gol. Na frente, Souza perdeu um gol incrível para a sua categoria de goleador, que faria sem dúvida se seu momento não estivesse tão conturbado de forma tão esdrúxula.
Que falar do gol perdido por Elias que se apavorou diante do fácil? Dava um toque para o lado direito e deixava o goleiro sem lenço e sem documento… Ah, Fahel! Querer virar o jogo cheio de interceptadores ao seu redor foi de uma intolerância irritante! Toninho Cerezo ensinou como não se deve fazer isso desde 1982, na Copa realizada na Espanha.
Já o Danny Morais deixa o Damião pegar da intermediária um chutão daqueles… A verdade é que, por mais paradoxal que pareça, o time não jogou mal dentro da proposta de Jorginho, alguma peças decisivas erraram tudo num só jogo pelo ano inteiro… Chega! Agora não cabem mais erros grosseiros. O momento é crucial e requer responsabilidade intensa, dentro e fora do campo.
Os problemas extracampo parecem ter afetado até o sempre eficiente Marcelo Lomba, achei que estava menos rápido que o costumeiro… Neto fez uma falta enorme na lateral direita, pois Madson estava claramente fora da sua melhor forma técnica e errava o suficiente para não criar absolutamente nada!
Gabriel voltando de contusão, sem ritmo, nada fez e acho que até atrapalhou. Talvez tenha sido Gabriel, contra o Inter, o erro de Jorginho até aqui. Poderia ter entrado com ele mais tarde. Mas, quem no lugar de Gabriel? Sei lá! Onde anda Fábio? Por que esse rapaz ainda não teve uma oportunidade no time de cima? Deem ao Fábio ritmo de jogo e verão que baita jogador o Bahia tem escondido da torcida…
Enfim, foi o jogo dos erros individuais, por isso digo que o time dentro da proposta de Jorginho não foi mal, fracassaram, entretanto, jogadores que teriam de ser decisivos.
Será que não é momento e a vez do Kleberson em lugar de Diones? Talvez o time fique mais objetivo no meio campo, mais solto e menos lento, obviamente mais respeitado pelo adversário. Não que ache eu o Diones um jogador ruim, não é isso. Mas Kleberson seria uma opção tática mais eficiente, convenhamos.
Saliento que a derrota não desfaz o mérito do Bahia nesta segunda fase do campeonato e nem faz a torcida perder a confiança. Apenas expresso alguns pontos de vista e a minha opinião sobre o último jogo. Tenho certeza da inteligência do Jorginho e sei que ele mexerá nesse time devido às opções à sua disposição que antes estavam, por algum motivo, impedidas.
A preocupação de Jorginho sobre como a torcida e o time receberia a primeira derrota nesse returno não teve efeito prático algum. O mérito existe e o time, apesar da derrota, mostra que tem qualidade para estar entre os dez melhores, é só trabalhar as metas com determinação e não desconcentrar nem dentro e nem fora do campo. A jornada é árdua, mas perfeitamente viável.
POLÊMICA
Os oportunistas estão sempre à espreita aguardando o momento certo de aparecer e para, de algum modo, ainda que escuso e à custa da imagem pública construída pela vítima escolhida, não importa, querem é puxá-la para a mesma lama a qual pertencem…
Vigaristas não têm escrúpulos. Será que vale mais uma noite de festa que o prestígio adquirido ao longo dos anos, trazendo consigo sacrifícios, lutas, dias intensos de trabalho, tudo isso em detrimento da paz interior, familiar e profissional? Não sei, mas é a escolha de como cada pessoa quer seguir.
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