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Coluna

Publicada em 30/07/2020 às 16h37

Um toque de atenção

No meio do caos ainda existente por conta da pandemia, o Esporte Clube Bahia demonstra que voltou concentrado dentro e fora dos campos. Os resultados estão aparecendo, fruto do trabalho de toda comissão técnica e, evidentemente, dos atletas da equipe. Notem a boa forma de Fernandão, claramente mais magro, demonstrando compromisso e o desejo de disputar seriamente a titularidade. Detalhes assim são essenciais para que haja competitividade e sucesso.

Dentro desse contexto, temos que elogiar o trabalho de Paulo Paixão, um dos maiores nomes da preparação física do futebol brasileiro. Se trata de um profissional com reconhecimento internacional. Os jogos recentes evidenciam que os 40 dias de preparação foram fundamentais, consolidando o trabalho do departamento físico do clube. Esse exemplo serve para ressaltar a importância e necessidade de um calendário mais coerente.

Ainda assim, acredito que algumas falhas ainda ocorrem. Não entendo o fato de Roger escalar reservas do time A no time B, em detrimento de alguns jovens talentos que vinham disputando — com sucesso — o estadual, a exemplo de Ignácio e Ramon. O objetivo do Campeonato Baiano, para o Esquadrão, é a revelação de bons jogadores para o elenco principal. Usar os jogos do Baiano para dar ritmo aos jogadores “com mais hierarquia” — palavras de Roger —, é injusto, já que os garotos fizeram excelente campanha enquanto puderam exibir suas habilidades.

A solidificação de jovens jogadores é um processo fundamental para o esquadrão de aço, uma vez que não se trata de um clube com amplas reservas econômicas para contratar jogadores “prontos”. O time B possui jogadores com potencial para integrar o elenco principal e, nesse momento, seria crucial vê-los em ação nessa etapa final de campeonato.

Nesse sentido, a meu ver, Roger peca. O contexto em que vivemos expõe a necessidade imperativa de obtermos a sustentabilidade. Pensando nisso, ele deveria dar manutenção aos jovens por todo o Campeonato Baiano, ganhando ou perdendo o título. Esse toque de atenção com os talentos promissores tem que existir sempre, com o objetivo de suprir as carências do elenco e, claro, descobrir estrelas.

Avançando pelas competições, temos a Copa do Nordeste, que é o objetivo principal desse início de temporada. Estamos na final e, sinceramente, não há desculpas para não levantarmos a taça neste ano de 2020. A cota de fracassos inesperados, nesta competição, já foi atingida em anos anteriores… Portanto, devemos reverberar o seguinte: vencer ou vencer. Com essa mentalidade, o E.C Bahia pode almejar feitos inéditos em sua história.

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