Graças a Deus! Chegamos ao fim de uma jornada infeliz, a Seleção Brasileira decretou a sua própria derrota, para tristeza dos brasileiros. É o fim da Era Cafú, Roberto Carlos, Emerson, Dida, Ronaldo Nazário, Parreira, Zagallo e outros bichos. Sabíamos que não daria Brasil dessa vez, todos os caminhos conduziam à conclusão do óbvio ululante. O fracasso foi da obssessão de Parreira e Zagallo pelos superados Cafú e Roberto Carlos aos devaneios de Nazário que almejava ganhar a Copa com noventa quiilos sobre seus pés.
Por um lado foi até bom, pois o que havia de políticos em Brasília querendo capitalizar em cima do hexa não era brincadeira, o Planalto então já havia (com certeza) preparado novos tapetes vermelhos para recepcionar o troféu que certamente capitalizaria milhões de votos. Afinal, futebol e carnaval causam a alegria de um povo e o esquecimento dos seus males. Mas não deu, né? Fica para outra vez.
Patético, muito patético! O velho Zagallo, à beira do campo, dizendo após o término da partida que “os meninos fizeram o seu melhor”. Mas qual a preocupação do velho Lôbo, se ele abocanhou mais de U$ 200.000,00 para ficar criando chulas frases de efeitos e brincando de ganhar jogos da Copa com sua patética superstição com o número 13? Certamente que nenhuma! Afinal, farra de gastos para a CBF é café pequeno.
Tomara que haja (assim como falou o equilibrado Juninho Pernanbucano) uma total reformulação no departamento de futebol da CBF e as próximas seleções sejam convicentes no seu conceito. Não dá mais para aguentar “monstros sagrados” farristas e sem pernas, tipo de um deles que quando criticado se reporta à sua fortuna dizendo que o seu relógio de pulso vale mais que um apartamento. Qual é o compromisso que um cara que diz uma coisa dessas tem para com à Patria? E o tal do Ronaldinho Gaúcho, de quem se esperava tudo menos não jogar futebol? Esquema?! Coisa nenhuma, quem sabe faz a hora em qualquer parte do campo. Pelé, nas vezes em que teve que jogar no gol, substituindo goleiro expulso ou machucado, o fez com a mesma maestria, própria do gênio.
Mas como diz o meu amigo Joca Teixeira, “a minha seleção é azul, vermelha e branca”, numa alusão antecipada à derrota da Seleção, referindo-se ao Bahia, é claro. Bahia que está em pré-temporada em Jequié/Piaú dando mostras de mais organização, dessa vez. Perdeu o Campeonato Baiano e não dispensou ninguém, muito menos o bom técnico que tem, e ainda contratou as melhores revelações do nosso certame. Dia 16 de julho vem aí e o Bahia precisa estar com um time bem estruturado e entrosado. Isto com certeza, está. Pode até acontecer de não acertar inicialmente, mas acho improvável.
Ninguém se iluda, Terceira Divisão é coisa de louco! As dificuldades são imensas, dadas à todo tipo de adversidades que vai desde estádios acanhados, campos ruíns, hotéis abaixo da crítica e viagens de ônibus em estradas péssimas. Avião só quando a distância for superior a 700 km. Então a coisa não será fácil e nem com os times que o Bahia vai enfrentar haverá moleza. Mas as regras estão aí e o Bahia terá que cumpri-las, se quiser subir à Segunda.
Falando um pouco de dinheiro e promoção, acho que alguém da diretoria do Bahia precisa dizer ao Mauro que há uma necessidade premente de ele incorporar valores como Danilo Rios e outros ao elenco profissional. É que as convocações para à seleções Sub-20 só serão feitas com jogadores que estiverem no time principal, ainda que na reserva e entrando sempre que houver oportunidades.
Por agora é só. Desculpem os amigos leitores, pois os assuntos em fase de recesso ficam muito escassos.
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“O baba de Deiró” completa em setembro deste ano 30 anos (a festa será memorável). Em convívio de amigos-irmãos através da bola, todo sábado para nós é uma festa. Dessa feliz jornada participam ainda os fundadores Reinaldo Paponet, Luís Carlos Menezes (Lapão) Clínio Leite, Helio Moncorvo (presidente), Ival Figueiredo, José Menezes (Caneta), Zé Luís, Barreto e os que chegaram pouco depois como Zé Carmo, Vavá (ex-zagueiro do Vitória), Djalma (este colunista), André e Zé Curvello (irmãos), André Itapoan, Genaldo (Gegê), Zé Carlos, Valdir Sampaio, Clécio e outros amigos que a minha memória esconde. Neste mês de julho, faz 16 anos que o nosso amigo e fundador do baba, Dr. Raimundo Deiró, partiu para outra dimensão.
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