Ufa, vencemos! Com uma dose de nervosismo e drama, batemos o Vitória-BA e as esperanças de acesso à Série B estão renovadas. Mas foi só o Bahia conseguir um bom resultado diante do rival para que as pessoas que ajudaram a colocar o Tricolor nessa situação vexatória aparecerem para falar um monte de besteiras. Quem perde com isso? O Bahia, somente o Bahia.
Ao final do jogo no Barradão, o presidente do Esporte Clube Bahia, Sr. Petrônio Barradas, apareceu completamente descontrolado em emissoras de rádio para comemorar o acesso para a Série A (sim, parecia que o Bahia já era primeira divisão novamente) e para agredir e fazer acusações caluniosas a Fernando Jorge Carneiro, xingando-o e afirmando que Fernando pagou para torcedores invadirem o campo na Fonte Nova.
Ora, Petrônio, tenha mais responsabilidade ao falar besteiras na imprensa. Tenha atitudes dignas de um presidente do Bahia, por mais que não pareça que o senhor exerça esse cargo. E muito me admira o senhor aparecer na imprensa agora, depois de um triunfo. Após a derrota contra o Ipatinga não vimos uma entrevista sua. O senhor se acovardou, se escondeu diante da revolta dos torcedores.
Mas aqui os dirigentes estão acostumados a falar mentiras e exageros e ficarem impunes. Eles vivem em um mundo único, totalmente diferente da realidade. Alguém já teve a oportunidade de assistir a uma reunião da diretoria com os conselheiros e/ou sócios? Foi uma das cenas mais tristes que eu já tive oportunidade de presenciar. Os diretores falam mentiras, exageros e todos aplaudem e ovacionam os discursos inflamados da diretoria.
Um exemplo claro disso está no texto que o conselheiro Antônio Jorge Garrido enviou ao nosso site. Ele transformou os jogadores Reinaldo Aleluia, Rodrigo Mineiro (quem?!) Marcão, Washington e Zenga em craques. Tratou como extraordinários os triunfos diante dos poderosos Santo André e São Raimundo e exaltou um empate com o Grêmio. Pode acreditar que tem gente que lê tudo isso e ainda bate palmas.
O despreparo e o desequilíbrio emocional destes dirigentes demonstram a falta de condições de dirigir qualquer entidade, quanto mais um time de futebol com a grandeza e a torcida do Bahia.
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Outro fato lamentável que fui obrigado a presenciar após o triunfo diante do time de Canabrava foi ouvir a equipe de José Eduardo, o Bocão, da rádio Transamérica, agredir um outro cronista esportivo.
Agressões vazias, que beiravam o ridículo. Pobres Paulo Cerqueira e Silva Rocha que desembarcaram no futebol baixaria.
Aliás, foi essa mesma equipe que colocou no ar o destemperado, descontrolado e mal educado presidente do Bahia. Em tempo, não costumo ouvi-la. Sintonizei a referida rádio indicado por um amigo, que estava boquiaberto com o que acontecia na Transamérica.
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É isso, amigos. Prefiro acreditar naquele ditado que diz que a verdade tarda, mas não falha. Um dia a máscara de todos que ajudaram a destruir o Bahia vai cair. Quem hoje é tratado como herói virará vilão e a pessoa que desmascarar os farsantes do Bahia virará o grande herói tricolor.
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