Já podemos fazer uma análise aprofundada da primeira gestão democrática do Esporte Clube Bahia. Quem se animou em ver o crescimento de sócios do clube, da transparência nas contas, da mudança de nomes na estrutura organizacional, do projeto de reestruturação, acordou de ressaca.
Mesmo com a exposição na mídia internacional durante a copa, o Tricolor continua sem apresentar um futebol envolvente, com promessas sem atitudes, com projetos sem plano de ação. A recente entrevista de uma dirigente no site da ESPN foi puramente sensacionalista. Entre tantas promessas longe de serem atingidas, estaria um patrocínio máster entre 15 à 20 milhões de reais (atualmente o Bahia recebe R$ 2 milhões por temporada de uma construtora) e ser o maior clube do país em 3 anos.
Novamente, o Bahia vende uma jovem promessa da base de maneira precoce e por um valor bem abaixo. Os R$ 12 milhões pagos por Anderson Talisca não batem com o valor da multa rescisória dito anteriormente pela atual diretoria, estimado em 30 milhões de reais.
A venda de Talisca na primeira oferta parece uma tentativa leviana de cobrir o caixa à curto prazo e honrar o planejamento financeiro anual. Afinal, o clube não conseguiu as verbas de patrocínio com base no dito planejamento da diretoria, muito menos a renegociação dos direitos de transmissão dos jogos.
A relação da fornecedora de material esportivo com o Tricolor é vergonhosa. Tanto a multinacional americana quanto o Bahia saem perdendo. O novo CT continua inoperante, mesmo pronto. Os planos da atual diretoria é ficar com os dois. Péssima decisão. Isso irá aumentar os custos operacionais do clube de maneira desnecessária.
Mesmo sendo campeão baiano (competição de baixo nível técnico) e com início animador no Brasileirão, logo o time foi perdendo força e a baixa qualidade técnica do elenco ficou evidente. Comprovada anteriormente na péssima campanha na Copa De Nordeste. Com o atual 15º lugar no Brasileirão e a venda do melhor jogador do atual elenco na metade do campeonato, seremos fortes candidatos ao rebaixamento pelo quarto ano seguido.
Que na próxima eleição apareçam candidatos realmente comprometidos com os resultados dentro e fora de campo e devolva ao Esquadrão sua grandeza.
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