é goleada tricolor na internet
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Publicada em 22 de abril de 2003 às 00:00 por Autor Genérico

Autor Genérico

Se eu fosse Presidente…

Meus Caros e Sofridos Tricolores. Passado o fogo de palha da quarta-feira (quando derrotamos o Juventude), tudo, infelizmente, voltou ao normal no Reino Tricolor.

– Mais uma vez, nosso ataque brilhou. Fizemos dois gols num dos líderes do campeonato e isto é muito bom! Mais uma vez nosso arremedo de zaga tomou 4 gols que anularam qualquer efeito positivo do setor ofensivo do time.

Obviamente, essas palavras não são minhas. Tendo como base os últimos pronunciamentos de Marcelo Guimarães, certamente ele diria tais pérolas após o jogo Bahia 2×4 Atlético-MG.

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Estive pensando, se eu fosse presidente do Bahia agora, que medidas imediatas tomaria? A primeira seria contratar Evaristo de Macedo (e olha que, assim como muitos, tenho restrições a este nome) para o cargo de técnico do Bahia. Apesar de tudo, para resolver o problema emergencial que passamos, fazer uma defesa ruim não tomar gols, somente o velho Evaristo com sua experiência e sabedoria para resolver. Mas isto não seria “o grande ato”, isto seria só um remédio para tentar fugir do rebaixamento e só. É apenas para evitar o pior, já que o ano está quase perdido mesmo, a não ser que o Mestre fizesse um milagre!

Medidas mais efetivas seriam tomadas. Uma seria uma séria reforma administrativa objetivando enxugar um monte de cargos administrativos criados pelas últimas gestões para acomodar os “amigos”. Temos cargos demais! Diretor, Superintendente, Gerente de futebol, fora o técnico e seu auxiliar. É muito cacique para pouco índio! Esta “gordura” administrativa acabaria na minha gestão. Isto enxugaria a folha de pagamentos do clube sem prejudicar o time de futebol. Só ficaria quem tivesse uma função real e alguma contribuição séria a dar ao Bahia. Nomearia para o cargo de diretor de futebol Marcelo Chamusca ou Bobô. Poderia ser ainda um outro nome, esta decisão dependeria de conversas com os mesmos depois da minha “imaginária” posse.

O diretor de futebol teria como missão urgente e prioritária a contratação de 3 zagueiros com qualidade e preferencialmente que não sejam “estrelas”, para estarem dentro da realidade financeira do clube. Seriam dispensados pelo menos 2 dos 3 zagueiros atuais. Eu manteria a política de administração financeira austera. Mesmo sem gastar exageradamente, acredito na possibilidade de realizar trabalho sério. A proporção que os contratos fossem sendo renovados e novos jogadores fossem contratados, todos os contratos teriam uma cláusula que especificaria tanto uma remuneração quanto uma penalidade financeira variável. Funcionaria da seguinte forma: cada mês antes de processar a folha de pagamento, seria auferido o aproveitamento do time em jogos oficiais de competições nacionais ou internacionais (estão excluídos daí Camp. Baiano e do Nordeste) nos últimos 30 dias. Se o rendimento fosse superior a 50%, a diferença entre o rendimento e os 50% seria acrescida aos salários dos jogadores. Assim, se o time tivesse rendimento de 75% em campo, cada jogador receberia um adicional de 25%. No máximo todos jogadores receberiam um adicional de 50% se o time tivesse 100% de aproveitamento. Se o rendimento do time fosse inferior a 50%, os jogadores seriam penalizados. Por exemplo, se o rendimento fosse 20% em campo, todos os jogadores teriam um redutor de 30% (50 – 20) aplicado aos seus salários, ou seja, receberiam 30% a menos que o salário normal. Esta mesma regra seria aplicada a todos os membros da comissão técnica e todos os funcionários da diretoria de futebol, inclusive o diretor. Claro que antes, seria feito um estudo de viabilidade financeira e alguns dos valores percentuais exemplificados acima poderiam ser calculados de forma diferente. Mas o importante é a idéia básica de vincular um adicional de produtividade (e também uma penalidade) ao rendimento do time nas competições mais difíceis.

A última das medidas que tenho condições de visualizar antes da “posse imaginária”, seria alterar imediatamente o estatuto do Esporte Clube Bahia para adequar-se ao novo Código Civil, permitindo que o sócio patrimonial e, talvez também o Sócio Torcedor, tenha direito a voto direto para presidente do Bahia.

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Esta coluna é apenas um exercício de imaginação. Não tenho qualquer pretensão nem estou trabalhando visando ser presidente do Bahia. Espero que o atual presidente, possa utilizar estas informações como sugestões que ele mesmo pode por em prática sem necessidade que eu ou outra pessoa qualquer precise assumir a presidência para fazer do Bahia um grande time, do tamanho que sua torcida merece. Fica aí mais uma humilde colaboração.

Saudações à Nação Tricolor na expectativa de dias melhores!

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