é goleada tricolor na internet
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Publicada em 6 de dezembro de 2004 às 00:00 por Autor Genérico

Autor Genérico

Salto alto

O título dessa coluna reflete o comportamento do Bahia em todo o quadrangular final da Série B. Jogando de forma mascarada, displicente, achando que poderia ganhar os jogos a qualquer momento. O preço por tanta indiferença está sendo pago: estamos numa situação delicadíssima na Segundona.

Em nenhum momento, em nenhuma partida deste quadrangular, o Bahia pareceu estar jogando uma decisão de campeonato. A convicção de que o time subiria para a Primeira Divisão era percebida em cada gesto, em cada palavra dos jogadores. Eu vi o volante Cícero falando a um torcedor: “Relaxe, nós já estamos na Primeira”. Em entrevista recente, o atacante Renna adotou discurso semelhante. Quando questionado se gostaria de ir para o Náutico, o jogador falou: “Agora que estou na Primeira Divisão vou sair? Não quero, não”.

Pois é. A máscara caiu. Estamos em situação desesperadora. A humildade, que deve pairar o Fazendão a partir de agora, chegou em um momento tardio. O Bahia não depende mais de si para subir, não adianta mais ser humilde. Quem diria, o todo poderoso Bahia depende do Fortaleza para conseguir o acesso à Série A.

Matematicamente, dependemos de uma série de combinações para voltarmos à elite nacional. Não basta vencermos o Brasiliense e torcermos por um triunfo do Fortaleza. Mesmo acontecendo esses dois resultados, ainda ficaremos dependendo do saldo de gols. O saldo dos cearenses não pode ser maior que o nosso. Vamos convir que é muita combinação, não acham? Só nos resta torcer….

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O treinador Vadão escalou Cícero, entre outras coisas, para dar mais força ao Bahia no jogo aéreo. Reparem quem estava marcando o zagueiro catarinense Juliano no lance do primeiro gol. Pois é, era Cícero. O volante tricolor permitiu a antecipação do avaiano. Outro fato que venho observando há muito tempo nos lances de jogadas aéreas contra o Bahia é o péssimo desempenho de Neto nesses lances. Sempre que a bola vai em direção ao jogador que o volante está marcando, temos perigo contra a meta tricolor. Neto não consegue cortar uma jogada e sempre permite aos atacantes adversários concluírem em gol.

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Para encerrar, devemos ser otimistas ou pessimistas? Nem um, nem outro, vamos ser realistas. Façam suas reflexões.

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