Guilherme Belintani foi reeleito, novamente, por margem avassaladora. Nenhuma novidade: tudo como previsto. O oponente, coitado, não deu nem pro cheiro. Fica pra próxima.
Eleição seguida de um cacete felomenal do Sporcaccione em São Paulo. Seriam reflexos de uma possível lista de dispensas, anunciada subliminarmente como “mudanças no futebol”? Quem souber, morre.
Terá Belintani pela frente três longos anos, com prioridade para escape de um rebaixamento cada vez mais materializado e real. O mesmo elenco que se engasga com sampaios, cearás, liverpools genéricos, times da OAB e rivers do Poti deverá ser renovado, mas sem garantias de que seus substitutos serão menos piores, face à política de contratações vigente.
Isso porque não falei da ressaca da Vodkovid que por aí virá na economia nacional, afetando, lógico, o futebol.
A probabilidade que o Bahia mude da água para o vinho em 2022 é muito baixa; e inclusive, não encontra mais eco em supostas pretensões eleitoreiras do re-mandatário por ora, salvo se ele buscar outra legenda em 2024, uma vez que o alcaide soteropolitano, até 2028, é Bruno.
Delegar plenos poderes ao Diretor de Futebol é salutar, mas diante dos resultados vigentes, uma decisão há de ser tomada. Há de se rever, também, perfis de atletas. O fato é que o futebol nordestino não tem solução para que mude seu perfil intracampo em longo prazo, e talvez por isso, temendo pela estabilidade institucional, os sócios tenham reeleito Belintani.
Só nos resta torcer para que Raudinei “ressuscite” do Santuário de Echaporã a cada jogo, porque seu legado é a melhor coisa que já aconteceu ao Bahia de Charles, Rafael Donato, Hernane Cavadão e tantos outros que induzem orgasmos múltiplos no torcedor tão carente de qualquer coisa, que até matéria alusiva em rede nacional é comemorada como se fosse título.
E seguimos sendo o time simpático de torcida engraçada que não come ninguém, desdenhado pela flamengada e seus congêneres – quando a meta deveria ser despertar ódio nos mesmos.
Boa sorte, Belintani: que aprenda com seus erros, faça melhor e se reinvente. Obrigado pelo que fez da porta do clube para dentro. Agora, é tentar sair da toca e buscar algo jamais alcançado.
O referencial do Bahia já deixou de ser o insepulto rival. Que seja o time dos banqueiros que nos enfiou três lapiadas ontem. “Sair” do Nordeste para o Nordeste “sair” do Bahia!
Saudações Tricolores!
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