é goleada tricolor na internet
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Publicada em 10 de janeiro de 2009 às 00:00 por Autor Genérico

Autor Genérico

Pituaçu, a síndrome

Admito o que está acontecendo com Pituaçu porque o projeto prevê a duplicação da Pinto de Aguiar, vias de acesso compatíveis com as necessidades, passarela, estacionamento suficiente, e segurança. Mas não aceito, porém, porque falharam no planejamento e s c a n d a l o s a m e n t e desde o seu início… e nada aconteceu conforme planejado pela Conder. No meu modo de entender, faltou competência. Reinauguração anunciaram trocentas, e com “saias justas” desfilavam a cada “reinauguração” prometida, governo & cia ltda.

Pituaçu tornou-se uma novela. Ou seria uma réplica de um “Indiana Jones” ao estilo “Trapalhões”? De uma forma ou de outra tem a marca do amadorismo provinciano de pessoas que nunca fizeram nem filme e nem novela, tentando imitar abertamente saudosos autores. Inexperiência é o nome mais adequado.

Poderíamos até dar um título a essa novela, ou filme, ficaria melhor para concorrer com a Vênus-Platinada ou com o original Indiana Jones. “Pituaçu, o prometido”. “Um Pituaçu de elástico”. “Pituaçu, um prato inacessível”. “A lenda de Pituaçu” “Pituaçu, a síndrome”. “A queda de braços”. “Os tentáculos de um Pitú-açú”.

Novelas e filmes à parte, acho que faltaram com a verdade e desconsideraram a maior torcida do Norte e Nordeste. Desrespeitam uma das maiores legendas do futebol do Brasil, sem a mínima cerimônia! Desrespeitam parte importante da história da Bahia ao desrespeitar o Bahia. Não está havendo grandeza nos homens, não só no futebol, nos governantes também. Estão sendo provincianos na forma de fazer política partidária. Retaliar pra quê? Misturar futebol com política, pra quê? Quanta ausência de grandeza e sabedoria se o voto (…) do torcedor é o objetivo!

O estádio Roberto Santos tem que ter fins meramente futebolísticos, nada de arena para shows Business, nada de licitações que permitam outras instituições que não sejam as do futebol. O estádio de Pituaçu foi reconstruído visando dar ao Bahia e à sua torcida, principalmente, um lugar digno para que a maior torcida do Norte/Nordeste não sofresse solução de continuidade pós Fonte Nova. Por consequência, todo o futebol da Bahia ganharia com a nova praça esportiva. Mas ao que parece eles querem um futebol saci-pererê.

O que pretendem, que o Bahia seja extinto? Nem pensem! Ainda que todos os coveiros – com todo respeito aos profissionais das das catacumbas – do futebol baiano se juntem contra o Bahia, no intuito de exterminá-lo, ainda assim, serão parcos porcos sujos, que escorregarão nos seus próprios dejetos, ao tremerem diante da grandeza do Bahia.

Se a torcida tricolor for provocada a tal extremo, não tenham dúvida que um estádio será erguido com recursos oriundos do amor de cada ser tricolor. O Bahia não tem apenas uma torcida, o Bahia possui uma Nação de fiéis. É isto que faz a diferença, é isto que azucrina adversários e até os fascinam… pois não?

Aguardar pacientemente e exercitar a memória é o único caminho que a Nação Tricolor tem para seguir, o futuro há de dizer quem sorrirá e quem haverá de chorar. O Bahia trocou o comandante e saiu de um mar revolto, mas ainda navega por um rio infestado de jacarés e piranhas carnívoras, mas o comandante é bom e inspira confiança, o porto está perto e o troco será entregue centavo por centavo. Aguardem que o futuro é logo ali!

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Não me assusta que o Bahia traga 15 ou mais jogadores. A base não rende o suficiente, do time anterior poucos se salvaram, então há que se buscar qualidade sem olhar quanto “pesa”. Tem apenas que conhecer, e isto o Paulo Carneiro, Gallo e o agente Orlando estão sabendo fazer. Digamos assim, um imediatismo necessário e responsável. Isto é circunstancial.

Vasco, Santos, Fluminense, Botafogo, Atlético de Minas, Coritiba, Cruzeiro etc., não estão fazendo o mesmo? Todos fazem, nenhum time permanece mais de um ano para outro. Toda a Europa e mais o Japão vêm buscar os destaques e promessas do futebol brasileiro, que por seu turno recorre ao Paraguai, Uruguai, Argentina, Chile, Bolívia, Equador e outros.

O futebol brasileiro tá igual aos manguezais da Bahia e de Sergipe, de onde os caranguejos estão desaparecendo na velocidade da luz. Agora importa-se caranguejos do Pará. Um tanto diferente a comparação, mas me permito ser um pouco naturalista e ecológico, assim junto o útil ao agradável.

Espero que Motta refaça com muita competência o “manguezal” tricolor para que no futuro o Bahia tenha uma fonte bem salutar, capaz de criar, usufruir e exportar, para bancar o clube que a torcida sonha. Acho que o caminho está sendo traçado com sabedoria e competência. A gente sente isto no ar. Não será tão rápido esse processo, é algo para começar a ser materializado no médio prazo.

FELIZ 2009!!!

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