é goleada tricolor na internet
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Publicada em 9 de dezembro de 2010 às 00:00 por Autor Genérico

Autor Genérico

Pisadas na bola

Não foi nada digno de um ministro pisar na bola como pisou Orlando Silva na festa de entrega dos prêmios organizada pela CBF… Eu, como baiano, fiquei envergonhado por ele e muito insatisfeito por escolherem um torcedor do Vitória, passional como demonstrou, para entregar um prêmio daquela magnitude ao Bahia. Pelo visto ali não estava o Ministro, sim um torcedor compatível com a Segunda Divisão. Feio, pequeno, muito pequeno!

Para desespero dele, o hino tricolor entoou forte e mais bonito que nunca em pleno Teatro Municipal do Rio de Janeiro. Foi de arrepiar, e aquilo deve ter perturbado, e muito, o torcedor rubro-negro travestido de ministro dos Esportes naquele instante. Realmente não combinou em nada, já que ali se realizava uma festa do futebol e o ódio não poderia estar presente. Fazer o quê? É o Bahia, sempre protagonizando coisas incríveis!

Dessa vez foi demais, porém. O defunto ainda estava fresco, e impuseram ao ministro uma missão que, senão impossível, constrangedora com certeza. No seu lugar, e, reconhecendo minhas próprias fraquezas, não aceitaria tal missão para não passar por tal vexame.

Eu não me submeteria à tamanha humilhação, em lugar dele. Ah! Mas ele é ministro dos esportes, diriam. Mas se comportou como tal? Deduzam.

Também não gostei daquela garfe do Presidente do Bahia, que quase não apareceu na hora em que foi convocado. Surgiu lá de trás parecendo que acabara de chegar ao recinto naquele momento. Deveria estar presente na frente como convém a um Presidente do E.C.Bahia. Porém, imprevistos acontecem, e eu torço para que tenha de fato acontecido esse imprevisto.

Outra atitude com a qual não concordo com o Presidente do Bahia é o aumento inoportuno sobre as mensalidades do sócio. Exceto se nessas mensalidades já estiver incluso algum benefício, como por exemplo, os sócios pagarem meia para entrar no estádio – nos jogos em Pituaçu. O momento não é oportuno para tal e conota dificuldades propositais. Conota apenas, quero crer.

Pisadas na bola à parte, fiquei positivamente surpreso com o reconhecimento da CBF em relação à Nação Tricolor. Finalmente se faz justiça a uma das maiores e melhores torcida do mundo! Falta agora o reconhecimento da CBF pelo título de Campeão Brasileiro de 1959 conquistado pelo Bahia com todas as honras. Não seria um favor, sim um reconhecimento justo para com os clubes que ganharam o único campeonato nacional que se disputava à época.

Não é só o Bahia o injustiçado com o não reconhecimento da CBF, mas também o Santos e o Cruzeiro – não me recordo se houveram outros campeões da Taça Brasil. Interessante é que a Copa do Brasil é reconhecida como Campeonato Brasileiro, que, aliás, me deixa confuso já que existe o Brasileirão por pontos corridos. Por que não a Taça Brasil, se na verdade era mais ou menos nos mesmos moldes da atual Copa do Brasil, com direito à Libertadores e tudo?

São incoerências como as citadas no curso desta coluna que me deixam, às vezes, em dúvidas quanto ao procedimento dos homens que fazem o futebol no Brasil. Por exemplo, o Bahia foi muito prejudicado com escalações de árbitros não qualificados para dirigir a maioria dos seus jogos no recém terminado Campeonato Brasileiro da Segunda Divisão… O presidente tricolor tentou, e muito, colocar árbitros FIFA… Mas havia um voto dado a Fábio Koff, na eleição para presidente do Clube dos Treze, tal qual a pedra do romance de Carlos Drumond, no meio do caminho entre Bahia e CBF. Tenho certeza de que o presidente do Bahia não colocou a boca no trombone para que as coisas não ficassem piores.

xxx

Achei válida a vinda de Rogério Lourenço e Toninho Oliveira para encabeçarem a comissão técnica para 2011. O importante é não perder tempo com o planejamento e começar o ano com uma base definida. Sobre jogadores, não me pronuncio neste momento, pois o que há por aí é especulação de fim de ano.

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