Lamentável e ridícula a contratação do jogador Itacaré pela diretoriazinha do Bahia. Se ainda fosse a cidade, dava para aproveitar umas praias, o Txai Resort e umas gatinhas pocadas que costumam dar as caras por lá. Mas não, não foi a praia, foi um notório perna de pau testado e comprovado, um atleta de 22 anos que já freqüentou seis clubes times do quilate do Ipitanga, do Tupi de Juiz de Fora, do Oriente Petrolero, da Bolívia, e do Vitória, seu berço sem ter dado certo em lugar nenhum.
Agora, no Campeonato Baiano, pelo Fluminense de Feira, Itacaré disputou a artilharia do certame, tendo marcado… dois gols. Não tem dado certo nem como batedor de pênalti. Vem de perder um ainda no último domingo, contra o próprio Bahia, em Feira de Santana. Vai ver que foi ali que o olho crítico do presidentinho Marcelinho identificou o craque. E deve ter pensado: É disso que o Bahia precisa.
O técnico Renato Gaúcho mais uma vez foi surpreendido pela obtusa contratação, uma das mais bizarras da história do clube. Coitado do Renato – craque que foi em times de estrutura e qualidade, como o Grêmio e o Flamengo. A essa altura, ele deve estar se perguntando: Meu Deus do céu, onde é que eu vim amarrar a minha égua?. É verdade, xará, você nunca deve ter imaginado trabalhar num clube dirigido por um presidentinho Marcelinho da vida, incompetente até para pagar salário. Não sei se o próprio Renato já viu a cor de alguma grana por aqui.
Por falar em grana, alguém tem que esclarecer quem pagou o trem da alegria que foi recentemente a Amsterdã, a pretexto de fechar parceria com o Ajax parceria cujos detalhes, por sinal, jamais foram devidamente esclarecidos. O certo é que viajaram para a Holanda até elementos da laia de Rui Accioly, nefastíssimo personagem que preside o vagabundo Conselho Deliberativo do Esporte Clube Bahia, colegiado que não merece o menor respeito. Não entendo como a Holanda deixou um indivíduo daquele entrar no país.
Mas, voltando a Itacaré, sua contratação é café pequeno diante do que essa diretoriazinha de araque acaba de fazer com o Bahia, armando a palhaçada da última segunda-feira (dia 5 de abril), com a convocação daquele organismo fajuto e inexistente denominado Assembléia Geral de Sócios. Que sócios, cara-pálida? Aquele mesmo velho bando de lambe-botas que aparece nessas reuniões desde o tempo de Maracajá? Esses e assemelhados. Além, é claro, de uns poucos oposicionistas meio bobos que ainda depositavam alguma fé nas intenções de Marcelinho e sua turma. Bobagem. É uma turma sem palavra, que não tem intenção nem interesse em mudar estatuto nenhum, em democratizar nada, em realizar quaisquer eleições sérias, quanto mais diretas. É o mesmo velho sistema cartorial de Maracajá, só que feito sem qualquer disfarce e de forma inteiramente amadora.
O Marcelinho, coitado, às vezes até dá a impressão de que gostaria de ser diferente do que ele é, de melhorar o Bahia, de cumprir as coisas que promete, mas não pode fazer nada disso, em primeiro lugar porque papai Marcelão não deixa, em segundo lugar porque a vontade passa logo e ele volta ao normal. E o normal dele é ser um mero maracajeca, não mais que um aprendiz de Maracajá, no fundo um Maracajinho de opereta.
Diante disso, só resta rezar. Que Deus proteja o Bahia!
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