Este grupo de pessoas que comanda o clube há 15 anos parece não ter percebido que o Bahia tem 15 anos sem decidir o título baiano em casa, com a vantagem do empate. Todo ano é a mesma coisa, são 15 vice campeonatos em 20 anos. Mas, eles não mudam seus métodos administrativos. Dizem que errar é humano…
Segundo nosso presidente, ele prefere fazer as mudanças devagar. No ritmo em que vamos, em 2031 seremos campeões baianos novamente.
Quando eu penso que tive alguma esperança ao ouvir uma entrevista dele na época em que impôs seu nome como novo presidente do clube no final de 2008, me sinto um imbecil.
Na entrevista, ele dizia que seria presidente porque estava cansado de dizer para o filho dele que aquele time tomando de quatro na TV não era o Bahia. Pensei: finalmente alguém que sente na pele o que nós sentimos. O tempo, senhor da razão, parece que desmentiu aquele pensamento irracional que tive.
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Hoje, o verdadeiro inimigo do Esporte Clube Bahia não são seus adversários, nem os que querem fazer o ex-quadrão ficar uma década sem títulos. O verdadeiro inimigo do Bahia e de seu presidente sou eu. Pelo menos, é o que parece ser a opinião do presidente do clube.
Afinal, em meio a tanta coisa para resolver, tantas mudanças a serem lentamente executadas enquanto o clube definha, o presidente encontrou um tempinho para me processar.
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O grupo que comanda o Bahia há mais de uma década ainda não percebeu que o clube só sairá dessa crise quando esses três reforços forem contratados: profissionalismo, democracia e credibilidade.
O primeiro reforço pode chegar com a contração de Paulo Angioni, o que foi um avanço, deve-se reconhecer. O segundo poderia vir se eles estivessem dispostos a aprovar um novo estatuto de acordo com os anseios da torcida, coisa que provaram não estar.
Já o terceiro reforço é muito mais difícil de contratar, pois para ir a qualquer clube faz muitas exigências. Só para dar um exemplo de como ela é exigente, a credibilidade só vem se o profissionalismo e a democracia forem contratados primeiro. Além disso, ela exige que a transparência esteja presente no elenco onde vai jogar. Fora outras picuinhas que esse reforço exige e que o Bahia atual está bem longe de satisfazer.
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Como a diretoria não demonstra a mínima vontade em fugir do roteiro de ser vice do baiano, eliminada da Copa do Brasil na segunda fase e fugir de rebaixamento todo ano, só resta à torcida aplicar os remédios necessários para a cura do clube.
Portanto, segue a receita do Dr. Matheus para curar o Bahia: Público Zero, Voto zero e Associação em Massa. Só assim, com a participação da torcida, é que o Bahia poderá se livrar dessa doença.
Associe-se, não vote em quem não merece e, principalmente, não contribua com a morte do Bahia indo ao estádio.
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