O futebol tem dessas coisas. Não será a última vez que um grande clube leva uma sarrafada humilhante como a que levou o Bahia diante do Atlético. Alguma coisa deu errada e René contribuiu escalando Robert, que vive um péssimo momento em sua carreira. Mas nem por isso desacredito no time e nem no técnico. Os dois têm condições de levantar o moral do torcedor tricolor com um belíssimo triunfo contra o Leão de Canabrava.
Lamento pela desclassificação na Copa Brasil, porém há males que vêm para facilitar o bem. São lições que precisam ser aprendidas, mesmo porque o Bahia levou quatro gols de bola parada, não foram jogadas envolventes do Atlético.
Sou mais o Bahia quando entra numa partida sem ser o favorito, desacreditado. Já o vi ganhar do rival que tinha Osni, Gibira, André e Mário Sérgio com Tirson, Douglas, Piolho e Marquinho. À época, toda a imprensa dava o título como certo ao Vitória.
Possivelmente, no domingo teremos um Bahia magoado e humilhado pelo sarrafo de Curitiba… Porém, por incrível que pareça, é no Bahia que vou ver domingo que acredito! Historicamente, o Bahia é afeito a esses momentos de dificuldades, é daí que ele ressurge magicamente como se o revés anterior fosse apenas um simples incentivo.
Vou para Pituaçu, moçada, porque acredito em vocês! Ninguém desaprende o que sabe, apenas existem jornadas nas quais a bruxa fica solta e nada dá certo. Não era a noite dos bons fluidos para os tricolores.
Hoje não seria o dia de esta coluna ir ao ar, mas tenho a obrigação de estar junto com vocês, como baiano que sou e como torcedor do Bahia desde antes de encarnar. Tenho, portanto, espírito tricolor. Sou acostumado com vitórias e títulos.
Já vi o Bahia precisar ganhar de 5 x 0 e ganhou. E se precisasse fazer mais gols, teria feito certamente. Olha que do outro lado estavam os lendários Santa Cruz do Recife em ótima fase e um tal Dadá Maravilha… O Bahia é assim, faz o impossível se tornar possível e o cético se transformar em crente.
Na vida do Bahia só um vexame é possível a cada década. Outro vexame é impossível, tanto quanto alguém lamber o próprio cotovelo… Acredito na personalidade do Omar, na recuperação da dupla Thiego e Titi e nos demais jogadores.
A menção que faço, acima, ao momento de Robert é para que o técnico René Simões o preserve. Sei que o jogador é competente, mas atravessa um momento em que a bola parece queimar os seus pés. Depois, não vejo motivo para dois pesos e duas medidas, já que sacaram Tressor que acho um craque para adaptá-lo melhor ao time. Robert, creio, será de muita utilidade no Brasileirão.
Bola pra frente, porque só jogando pra frente se ganha. Vamos ganhar no próximo domingo e sacramentar na casa do adversário o triunfo conseguido em Pituaçu. Tenho certeza disso!
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