é goleada tricolor na internet
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Publicada em 4 de outubro de 2010 às 00:00 por Autor Genérico

Autor Genérico

Não pode vacilar

Quem Márcio Araújo vai escalar no sábado, contra o Guaratinguetá, não sei, mas essa história de três cabeças de área, jogando em casa, precisa ter um fim. Contra o Duque de Caxias Márcio voltou a vacilar. Teria que recomeçar o segundo tempo bem ofensivo e não o fez. Resultado: um empate num jogo fácil. Acho que a derrota contra o Icasa mexeu com o lado psicológico de todos.

Fui elogiar o bom senso do treinador em simplificar as coisas e não improvisar jogadores, até porque não há necessidade, e ele deslocou o Fábio Bahia para a lateral e bagunçou pra valer o seu próprio esquema tático contra o Icasa… Conseqüência: ganhou o fantasma da dúvida sobre o futuro do Bahia junto aos demais que chegarão ao fim da reta dentro do G4. Quer queiram ou não, esse “gasparzinho” voltou a fazer assombração no Fazendão.

Apesar do varejo praticado por Márcio nas duas últimas partidas, ninguém pode tirar seus méritos no atacado. Porém, se vacilar outra vez em casa, desta feita contra o Guaratinguetá, a derrota contra o time da terra do Padre Cícero passará então a ser o diferencial de um projeto. Não é concebível nenhum sistema tático ao estilo fiel do “Professor Pardal” numa situação em que cada jogo representa uma decisão.

Um tropeço do Bahia e um triunfo do Sport colocariam o Tricolor em quinto lugar na próxima rodada. Esta é uma hipótese que temos de aventar pelo aspecto matemático, mas que na prática não é nem pra imaginar. O Bahia tem uma semana para pensar planos táticos e definir o melhor. E o melhor é um time pra frente e com disposição de quem quer ser campeão.

Por outro lado, contra o Guará, o torcedor precisa comparecer em massa ao estádio Governador Roberto Santos para fazer a sua parte, como tem feito, aliás. Mas, a exemplo do treinador, a torcida também não pode vacilar. Se o estádio é considerado um “caldeirão”, vamos fazer valer essa máxima e lotar as arquibancadas entorpecendo positivamente o time.

Ganhar jogos no Roberto Santos – ando até evitando falar no outro nome do estádio para ver se muda o rumo das coisas – mudaria completamente o astral tricolor. E onde estaria esse “bicho de sete cabeças” impedindo que a lógica aconteça? Provavelmente no emocional dos jogadores e na paciência do torcedor. Impressiona-me a personalidade com a qual joga o Bahia fora de casa tanto quanto a falta de personalidade com que joga em casa.

Mas presta atenção, Jael: Se o jogo estava encerrado, pra quê falar “abobrinha” para o árbitro? Dá até para fazer o torcedor pensar que houve propósito de não participar do jogo de sábado por medo da pressão que a multidão representa pra você. Sinceramente, não creio numa hipótese absurda dessas. Creio, sim, num ato de imaturidade. Ídolos têm de pensar no papel que representa junto aos seus admiradores.

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Éverton: gostei quando soube que o Bahia o havia contratado. Vai dar certo por aqui, é desses jogadores objetivos, sempre jogando pra frente. Nem ficaria surpreso se ele aparecesse no sábado contra o Guará, como titular.

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Ricardo Longhi

No casamento de Mariana, filha de Fito e Tânia, em Tremembé, Ricardo ganhou duas camisas do Tricolor e comentou comigo pelo Facebook que havia muito tempo não sentia uma emoção tão forte. “Quem jogou no Bahia, ‘velho’, nunca mais deixa de amar esse clube. É muito forte”.

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