O Bahia tem novamente a confiança de seus torcedores. Depois de algumas temporadas de decepções e incertezas, a massa tricolor já olha para o time com olhos que lembram os de tempos passados, quando o nosso Esquadrão de Aço era respeitado nacionalmente.
Não tememos mais o rebaixamento. Nossas ambições agora são outras. Alguns acreditam que, seguramente, teremos condições de classificação entre os oito melhores. Outros, mais afoitos, vêem na forma de jogar desse time alguns vislumbres de 1988.
Não posso concordar integralmente com esse último grupo, pois o estilo de jogo de Preto, Émerson, Jéfferson, Nonato e companhia é muito diferente da turma de Bobô, Paulo Rodrigues, Zé Carlos e Charles. No entanto, a homogeneidade e a união do elenco são muito semelhantes. Os atletas têm sido solidários, jogando com garra e muita vontade.
Então, seria tempo de começarmos a cantar “mais um, Bahia”? Eu acredito que, com o potencial que estamos demonstrando, a nação tricolor apoiando em massa, e a segunda metade da fase classificatória sendo disputada contra times medianos, temos a obrigação de fazê-lo.
Uma vez que consigamos a classificação entre os oito e, mais que isso, a passagem para as semifinais, a Bahia vai se transformar naquele caldeirão maravilhoso que pude testemunhar e participar no final da década de 1980, mostrando ao país que, a despeito das patéticas e insistentes tentativas de nos empurrarem produtos do Rio de Janeiro e de São Paulo, na Bahia, só dá Bahia.
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