Meus Amigos,
Inicialmente, gostaria de justificar a ausência da análise do jogo contra o Melgar. Depois que Élber desistiu do lance no gol do time peruano também “desisti” de analisar a pífia partida do time de Mano Menezes pela Copa Sulamericana. Tem momentos que precisamos preservar a nossa sanidade.
Feito este esclarecimento, a partida da Vila Belmiro válida pela 19 rodada do Campeonato Brasileiro poderia ser a sequência de uma melhora na performance, após o triunfo expressivo sobre o Atlético/MG. Ledo engano. O Bahia, com uma escalação muito ofensiva para um time que não tem qualidade, teve o domínio estéril do confronto mas sem conseguir transformar a posse de bola em gol. A incapacidade do Bahia no último passe/finalização demonstrou mais uma vez a fraqueza do elenco e se torna incompreensível querer jogar de igual para igual com o Santos na Vila Belmiro. Mais valia repetir a estratégia do jogo contra o Atlético/MG, para explorar a fragilidade da defesa Santista.
O primeiro gol do Alvinegro Praiano surgiu de uma perda de bola de Fessin que pegou a defesa desorganizada. Nino perdeu para Soteldo e Capixaba deixou Madson antecipar para marcar. 1-0.
O Bahia teve a chance de empatar, mas Gilberto novamente estava numa noite péssima. quase na pequena área conseguiu permitir a defesa do arqueiro santista. Logo depois, Douglas rebate mal para o lado um cruzamento da lateral e a defesa, completamente bagunçada, permite que Marinho receba uma bola livre e faça o segundo gol. 2-0.
No minuto seguinte Daniel, após boa jogada de Nino, diminuiu. 2-1 e a esperança de empate viva na torcida. Entretanto, em uma falta desnecessária, a barreira abriu, Douglas tomou um frango clássico e o Santos fez 3-1. Ainda teve tempo do Bahia acertar a trave antes do fim da primeira parte.
Na segunda parte, o Bahia voltou com Rossi no lugar de Fessin. Mas nada mudou. O time de Mano Menezes continuou improdutivo, com as poucas chances criadas sendo desperdiçadas de forma inacreditável. Gilberto conseguiu cortar o zagueiro dentro da área, mas ao invés de trazer para o meio e chutar, quis bater de qualquer jeito. Depois Daniel teve uma oportunidade claríssima e não soube o que fazer com a bola, chutando na trave. Do lado do Santos, Douglas impediu por 2 vezes uma goleada. No fim um placar justo, pela incapacidade ofensiva do Bahia. 3-1.
Douglas – Culpa direta no terceiro gol e culpa indireta no segundo gol. A fase não é boa para nenhum jogador do time.
Nino – Apesar do primeiro gol ter sido do seu lado, não foi dos piores em campo. Ainda contribuiu para o único gol tricolor, em jogada muito bem construída.
Anderson Martins – Fez sua estréia e falhou em alguns lances. Nitidamente sem tempo de bola, pelo menos mostrou segurança com a bola. Não pode ter Juninho como companheiro de defesa.
Juninho – No primeiro gol não estava na área para cortar o cruzamento. No segundo gol deu tanto espaço para Marinho e a bola ainda desviou na sua cabeça. No terceiro gol abriu a barreira. Que partida ruim.
Capixaba – O pior em campo. Totalmente aéreo do jogo, deixou Madson tomar a frente num lance ridículo, quando deveria cortar a bola. Bateu uma falta de forma pífia. E seu toque de calcanhar na defesa que quase gerou um gol santista exemplifica a sua péssima partida.
Ronaldo – Não comprometeu. Mas também pouco ofereceu na frente.
Gregore – Fez um bom jogo. Partida bastante regular.
Daniel – O melhor do Bahia. Além do gol, foi o mais lúcido do time.
Fessin – Pouco produziu. Teve a chance de bater uma bola perigosa, mas preferiu carregar.
Élber – Uma partida com lampejos de boas jogadas misturada com uma habitual incapacidade de finalização e uma descompromissada postura defensiva. Difícil aceitar sua escalação como titular.
Gilberto – A fase é dificil. E não aguenta jogar 90 minutos. O time depende dos seus gols e eles são cada vez mais escassos. Pior desempenho em Série A pelo Bahia.
Elias – Entrou e pouco produziu.
Clayson – Entrou e pouco produziu.
Rossi – Entrou e pouco produziu. Corre muito e produz muito pouco.
Saldanha – Entrou e pouco produziu. Gostaria de vê-lo jogar saindo como titular, ao lado de Gilberto. Talvez renda mais como segundo atacante.
Marco Antônio – Tem talento e sabe conduzir bem a bola. Mas parece desanimado, sem vontade de entrar e resolver as partidas. As vagas do ataque estão totalmente em aberto.
Mano Menezes – A derrota vai muito pela forma de montar a equipe. Jogar com 2 pontas que não fazem gols e pouco ajudam ao centroavante é um erro. Em que pese o elenco tenha sido (mal) formado para esse tipo de jogo, as peças disponíveis não estão rendendo. Precisa tirar um coelho da cartola, apostar em algo novo para sair desta situação ruim que o clube se encontra.
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