Se vai acontecer é outra conversa, mas neste ano o Bahia tem a obrigação de ser protagonista e não sofrível participante nas competições em que está inserido no decorrer do ano em curso. Começou ganhando no Nordestão e vai relativamente bem no campeonato baiano, mas até então só o Santa Cruz pode ser parâmetro de média avaliação, sobretudo pelo jogo ter acontecido na casa do adversário. Nada que entusiasme a nação, mesmo porque Marcelo Lomba fez toda a diferença no primeiro jogo pela Copa Nordeste, porém, ganhar confiança é fator muito importante para o grupo tricolor, então valeu e valeu muito!
Costumeiramente as pessoas me perguntam se o elenco está de bom tamanho, se quem saiu faz falta, se quem chegou marcará época, enfim, são as dúvidas do gato escaldado. Digo que só o tempo e os olhos da razão serão suficientes para se formar juízo de valores porque do zodiacal nada entendo, mas a Simone canta; “A cigana leu o meu destino, eu sonhei! Bola de cristal, jogos de búzios e cartomante eu sempre perguntei…”
Pois é, a torcida que é tão mística certamente anda consultando o Zodíaco, mas tem que ter o cuidado para não ser mistificada. Então é melhor não ler a mensagem do zodiacal sobre como será o amanhã tricolor, porque vai que algum eclipse invisível misture tudo!, aí os astros podem passar informações equivocadas.
Saiu Kieza e chegou Hernane, creio que foi uma “troca” que mais favoreceu ao Bahia que ao próprio Kieza, que no São São Paulo será, no meu modo de ver, a quarta opção. Quem não é visto não é lembrado, daí que Hernane está no lugar certo e no seio da torcida, que por sinal nem fala mais em Kieza.
Dentro do possível acho que o Bahia contratou certo ou quase isso. O certo fica por conta da repatriação de Lomba — que jamais deveria ter saído e por isso pagou muito caro o Bahia — , da contratação do Hernane, do Luizinho e incluo aí o Juninho. O quase certo coloco na conta das apostas em nomes novos relativamente desconhecidos e mais o pessoal formado pelo clube. Gosto dessa política porque depois da Lei Pelé — “miseravona” e perversa com os clubes — só se arma um bom time de futebol no Brasil com jogadores formados no clube ou, aqueles que chegam trazidos pelas mãos do acaso.
De forma que a sorte está lançada e a torcida, creio, busca mensagens que essa miscigenação de raças e credos é capaz de transmitir. Eu vou continuar crendo nos meus olhos assim como São Tomé. Astrologia ou extraterreno deixo por conta do misticismo inflamado da nação.
NORDESTÃO
Que pena que o critério tire alguns clubes tradicionais da disputa. Em minha opinião clubes como Bahia, Vitória, Náutico, Santa Cruz, Sport, Ceará e Fortaleza deveriam ter cadeiras cativas no certame. Daí em diante seria critério normal. Não que o atual critério seja incorreto ou injusto, falo apenas do ponto de vista motivacional porque os estádios estariam mais festivos e o campeonato mais fortalecido. Acho que isto mereceria uma boa reflexão dos dirigentes e do marketing da competição.
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