O Bahia ganhou oxigênio e pegou o Corinthians menos pressionado, fez cara feia e no fim acabou deixando o time paulista mais confortável na tabela. A temperatura do oponente estava alta e dava para o Tricolor tirar proveito, mas enfim, há limitações e isso faz a diferença em ocasiões assim. O Corinthians não é mole, mas está longe de ser alguma coisa intransponível, dava pra ganhar, ou segurar um empate no duro!
Duro que nem borda de sino está a batalha na Segundona, onde o Vitória começou a dar adeus ao sonho da Primeira Divisão. Chance matemática tem, mas a equação é que não entra na cabeça rubra negra, nem decorada! Pra quê Gilberto, a essa altura da vida e do campeonato? Os empates que antecederam ao passeio de bola que levou do Sport expôs de vez a fragilidade do Vitória ex-leão camuflada pelo Duque de Caxias.
No Campeonato Brasileiro não há vida fácil em nenhuma das séries. É luta pela sobrevivência do princípio ao fim, os nervos vivem tão aflorados que até uma flatulência, jamais confessada pelo autor, porém barulhenta, gerou crise no Flamengo. A cuíca roncou desafinada e Luxemburgo se irritou ao ponto de exigir a confissão do dono do instrumento que emitiu a nota, sob pena de não ministrar o treino, o que acabou por acontecer…
Também não é pra menos. O cara está dando uma preleção tentando passar o melhor do seu conhecimento, e ouve um sonoro ronco provocado pelo inusitado. Fica até parecido com desqualificação. Na dúvida, Luxa optou por esta última hipótese. O problema não foi tanto o ronco da cuíca, sim as gargalhadas geradas pelo episódio, um tanto quanto reprimidas, mas incontroláveis naquele momento.
Flatulência à parte lá de quem emitiu volta à mesmice o Bahia de máquina calculadora na mão e pressão alta… O tal oxigênio não é suficiente para que ele possa respirar no campeonato. Noto a linha que separa o Bahia da zona perigosa sensivelmente tênue, assim como um fio de cabelo!
Deus queira que, mesmo seguindo incógnito, o Esquadrão na verdade, já não o enxergo como tal há muitos anos se mantenha com sabedoria entre a cruz e a espada ao ponto de não se deixar ferir. É bom se planejar no futebol para o ano de 2012 sem precisar mexer com excesso no elenco. Entendo que não vai poder contar com algumas peças importantes na próxima competição, além de outras que serão dispensadas, mas que se comece agora a promover garotos da base e exclua as improvisações do seu script não seria prancheta?
Não consigo entender como se improvisa Helder de lateral esquerdo tendo gente de qualidade na Base capaz de suprir a ausência do titular com eficiência. Não que Helder tenha complicado, mas com o deslocamento dele o técnico mexeu em duas posições, no meu modo de entender, sem necessidade, posto que Jussandro, especialista na lateral esquerda, faz parte do elenco profissional.
Já está em tempo de promover a jovem prata da casa visando os campeonatos de 2012. Não é possível que o Bahia tenha de recomeçar do zero mais uma vez. O Bahia tem de saber desde já o que quer no próximo campeonato nacional O que estamos vivenciando como um todo são as consequências do imediatismo que infelizmente continua a ser norma no nosso futebol, haja vista as contratações que não param nunca de acontecer… Como se elas fossem a salvação dos nossos clubes na Primeira e Segunda divisões.
CARLOS ALBERTO
Moço, onde foi parar aquele futebol que o credenciou junto à torcida tricolor e antes houvera encantado o hoje treinador do Real Madrid, Mourinho? Aquela atuação contra o Fluminense no primeiro turno deste campeonato, por que não repetir? Só posso imaginar algum sacrifício da sua parte, para evitar o estigma de jogador bichado que não acho. Se é isso, melhor parar e curar de vez.
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