Aqui o Bahia tenta se encaixar em campo, mas ainda tropeça em organização tática e na falta de entrosamento. Rogério tenta e não consegue devido a problemas diversos que impossibilitam alguns jogadores achar o time ideal. Normais essas dificuldades em início de temporada, causado por vários fatores, inclusive, jogadores novos frutos de uma aposta corajosa de Paulo Angioni, endossado pelo presidente Marcelo Filho.
Creio que essa cartada jogada pela experiência de Angioni dará certo. O conceito da obra está correto, a prática, entretanto, é que embelezará, ou não, essa ponte entre a aposta e o sucesso. O momento do Bahia é bom, as coisas andam bem desde a ascensão para a chamada elite do futebol brasileiro e não vejo, inicialmente, como não obter em campo o sucesso desejado.
Lá em São Paulo, a esperança do melhor futuro tricolor colocou o Bahia na sua primeira grande decisão de 2011. É um clássico nacional que certamente deixará o Pacaembu muito bonito, já que Bahia e Flamengo possuem as melhores e mais fiéis torcidas do Brasil. Ninguém duvide do Bahia! Mas em clássico não existe favorito, ganha quem tiver mais garra aliada à técnica, e ao Bahia não tem faltado nem uma coisa e nem a outra.
Madson e Jussandro serão dois desfalques lamentáveis no time do excelente técnico Laelson Lopes. Em compensação, o centroavante Rafael estará de volta ao time, o que será muito importante para a decisão da Copa São Paulo, que, esperamos, seja favorável ao Tricolor. Já dá para imaginar a festa da torcida nesta terça-feira, afinal é o Bahia decidindo o título do mais importante torneio do Brasil na categoria júnior.
O que esse time júnior do Bahia tem demonstrado em técnica e raça dentro de campo são de uma grandeza exemplar. O comprometimento, a disciplina tática e a condição física, aliada à técnica desses meninos, têm feito a diferença entre o Bahia e os demais, até aqui. Caso não aconteça o título, nada tem o torcedor para reclamar e nem os garotos para lastimar. Eles têm feito o melhor, o Bahia disputa pela primeira vez uma final do torneio mais badalado do Brasil e um dos principais do mundo nessa categoria.
Aí está o resultado do investimento nas divisões de base feito de modo exemplar pelo presidente do Bahia, que numa certa ocasião disse pra mim: apesar de todas as dificuldades financeiras, que são dolorosas, o que não tenho deixado é de investir no departamento de formação de jogadores do clube. Disso não abrirei mão. Então não há como não frutificar o investimento feito nas divisões de base do Bahia…
Na minha forma de pensar, jogadores como Madson, Anderson, Rafael, Fábio e Jussandro, têm lugares garantidos no elenco profissional. É até complicado citar somente estes, mas tudo tem de ser no tempo certo. O mais importante em todo esse contexto é a realidade da Divisão de Base do Bahia, outrora revelando um ou outro jogador, e atualmente uma fonte límpida para abastecer durante o ano em curso o elenco profissional tricolor.
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Bem feito o empréstimo de Vander. Não há o que criticar. Será ótimo pro Bahia se ele explodir como uma das estrelas do Flamengo ao lado de Ronaldinho Gaúcho. Aliás, só o fato de ele jogar ao lado deste artista da bola já o valoriza acima das expectativas. Só depende dele, porque por Luxemburgo o caminho tá aberto.
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