é goleada tricolor na internet
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Publicada em 5 de dezembro de 2019 às 18:02 por Autor Genérico

Autor Genérico

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Feliz ano velho (Parte 1)

… E o Bahia abriu mão de conseguir a classificação mais fácil à Libertadores em todos os tempos. Com os resultados da rodada de ontem no Brasileirão, o Tricolor não tem mais condições de alcançar o G8 e competir no maior certame continental do Novo Mundo. Resta como consolo o equivalente UEFA da Libertadores, a Sulamericana, competição na qual já chegamos às quartas de final, sendo eliminados pelo concorrente direto Atlético-PR (tem dois títulos nacionais como nós). Tal competição, cumpridos os tresloucados pré-requisitos, poderá levar seu vencedor à disputa da Supercopa do Mundo de Clubes a ser realizada na China em 2021. Para qualificar-se a tal certame, basta não ser rebaixado ou não ser qualificado à Libertadores, excetuando-se dois ou três seguranças de bordel porteiros da Zona…

Não abordarei os fatores concorrentes ou as concausas para a derrocada do Bahia no segundo turno do Brasileirão. O fato é que, com a desclassificação, perdem-se alguns benefícios como: dinheiro, visibilidade, contato com competição de nível mais elevado e com jogadores mais qualificados, experiência internacional, patrocínios melhores, cotas de televisão…. só isso! “Ah, mas a Sulamericana também oferece tudo isto!” Certamente, porém não com a magnitude da competição recém vencida pelo Flamengo.

Talvez, com a possibilidade de classificação direta da Sulamericana ao Mundialzão da FIFA, deem mais importância à competição, contudo, clubes de maior porte investirão mais e tornarão o campeonato mais acirrado, com menor possibilidade do Bahia chegar novamente às quartas-de-final.

De qualquer maneira, a experiência internacional do Bahia é muito incipiente: a despeito de ter participado, desde sua criação de algumas edições do referido campeonato, caiu perante clubes brasileiros ou perante clubes estrangeiros com mais experiência, como o Nacional de Medellin. Não há, ainda, uma cultura de Libertadores ou de grandes competições internacionais consolidada no ECB – e isso, obviamente, se ganha com frequência, constância e evolução nas participações.

Ok, para se conseguir tudo isto, “é preciso que o clube se reestruture etc etc etc”. O Bahia, internamente, tem feito isto e louvamos o fato. No entanto, isso não tem nada a ver com a vergonhosa, inexplicável e despropositada queda de rendimento do time em campo no segundo turno deste Nacional. Torcemos para que, em 2020, tenhamos melhor destino no cenário brasileiro e internacional, o que, no momento, tem baixíssima probabilidade de ocorrer diante das incríveis recentes contratações do Sr. Cerri para o Tricolor. Com a grana que se deixou de ganhar com uma não-classificação à Libertadores, inclusive, daria até pra acelerar a tão decantada reestruturação…. mas deixa quieto…

O primeiro passo para o ano vindouro é dar ao putrefato campeonato estadual a importância que ele merece. Atualmente, trata a presente competição de uns clássicos cercados de jogos-treino por todos os lados, no qual quem perder menos dos interioranos – e vencer pelo menos um clássico – ganha. O anacrônico Campeonato Baiano só serve como cabide de Federação para pendurar clubes semiamadores, e seu nível técnico é ilusório face ao abismo entre a dupla Ba-vi e os demais. Ouço por aí que o presidente Belintani, finalmente, deverá colocar a base do time “de transição” nos jogos desta absurda competição, dando prioridade à Copa do Nordeste, à Sulamericana e Brasileiro. Que assim seja!

Em relação ao Nordestão, repetindo-se e rimando-se com o chavão, vencê-lo é obrigação. Sem Cearás, sem goleiros frangueiros e times com camisa cor-de-sinaleira dando volta olímpica na Fonte Nova, por favor!

No que diz respeito à competição internacional, pela lógica e seguindo-se a tendência atual, deveremos experimentar mais uma eliminação precoce, considerando o elenco atual e as perspectivas presentes de contratações. Cremos que o torcedor da dita Geração Fast, no final, ainda comemorará que “nunca antes tivemos uma visibilidade tão grande em competições internacionais”, mesmo tomamdo cacete de um Oriente Petrolero da vida. A conferir.

Quanto ao Brasileiro…. fica para a próxima parte desta série.

PS: um passarinho me contou que o governador do Estado da Bahia Rui Costa pretende privatizar o Estádio de Pituaçu. No próximo texto, darei a minha opinião a respeito e o que isto agregará ao Bahia numa hipotética candidatura a tal certame.

PS2: ainda farei alguns comentários sobre candidaturas de cartola de futebol na política partidária. Não percam!

PS3: E a Cidade Tricolor também será devidamente festejada.

PS4: Não vos surpreendais com uma exibição de gala do Bahia contra o seu freguês de caderninho Vasco da Gama no próximo jogo – caso aconteça, mais uma prova de que alguma coisa muito estranha, vinda do elenco, contribuiu para a nossa inexplicável queda de rendimento.

Saudações Tricolores!

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