é goleada tricolor na internet
veículo informativo independente sobre o esporte clube bahia
Publicada em 17 de julho de 2011 às 00:00 por Autor Genérico

Autor Genérico

Estranha forma

É muito estranha a forma como alguns profissionais da imprensa tratam o Bahia, senão com maldade, mas com certeza, com muita falta de profissionalismo, ou as duas coisas juntas, já que uma é
consequência da outra. De Carlos Alberto, questionam sua contusão com uma pitada de desconfiança
planejada, até provocando a ira do jogador para antipatizá-lo perante os demais veículos de informação e, principalmente, a torcida. Infelizmente não posso interpretar de forma diferente entrevistas tendenciosas.

Creio que nomes como o de Carlos Alberto só fazem somar num futebol carente de estrelas de primeira
grandeza, daí a falta de visão de certos entrevistadores, que durante o trabalho vestem camisas de outras cores em detrimento da própria sobrevivência, quando na verdade deveriam era ficar felizes por venderem muito mais os produtos pertinentes ao segmento em que atuam, tendo jogadores de prestígio nacional e internacional da estirpe de Carlos Alberto, Ricardinho, Paulo Miranda, Ávine, Jancarlos, Jobson & Cia.

Penso que o momento é de crescimento na estrutura do futebol baiano, especialmente dos clubes, e
as preocupações deveriam ser outras. Por exemplo, o maior rival do Bahia está amargando a Segunda
Divisão sem muitas perspectivas de evoluir para o objetivo, o que para a Imprensa e para a Bahia é
péssimo. O Bahia está apostando alto e precisa do apoio da imprensa como um todo, sem exceção de
categoria, para que a Bahia fique no mesmo nível do futebol mineiro, gaúcho etc., mas que fazem?
Cavam buracos para os dois lados.

Quem do sudeste vai defender o futebol da Bahia? Ninguém! Senão vejamos; num programa de televisão, recentemente, entrevistavam Jorge Henrique do Corinthians e um dos entrevistadores fez a seguinte pergunta ao jogador: “qual o time mais difícil entre esses – e citou nomes que agora esqueço – que o Corinthians enfrentou ao longo deste campeonato?” Sem hesitação alguma o entrevistado respondeu: “sem dúvida alguma, o Bahia. Se não fosse o Júlio César teríamos perdido”… Falou simples e direto assim, a verdade.

“No mesmo momento identifiquei o desapontamento dos entrevistadores, e um deles não se conteve e
soltou essa pérola (…): “também pudera, aquele campo é muito estranho, sei lá, a bola não corre, pesado, é estranho aquele gramado, muito fofo”. O moço se referia à Pituaçu, claro, o mais moderno estádio do Brasil até aqui, com um dos melhores gramados, senão o melhor. A má vontade deles, do sudeste, salvo raras exceções, é gritante para conosco…

Entretanto, aqui na “província”, abrem-se manchetes de jornais para o Sul/Sudeste maravilha, e ainda
transmitem decisões de campeonatos estaduais de lá, os jogos da Copa do Brasil que não envolve times
daqui, achando que a Bahia ainda está no tempo em que a torcida era vascaína, sampaulina, flamenguista, corintiana, botafoguense, palmeirense etc., etc. Esse papel interativo a televisão já o faz através de canais fechados e abertos. Nós temos nossos próprios times, com torcida espraiada por todo Estado e pelo Brasil, também. Pois não sabem?

É necessário que se separe duas épocas, uma quando em disputa o campeonato regional e as tendências
clubística de profissionais da imprensa afloram naturalmente. Outra é quando está em jogo o prestígio do futebol da Bahia durante a disputa do brasileirão. Seja nas séries A, B, C e D, não importa, o bairrismo tem de acontecer de acordo com essas épocas. Exceto se a forma de pensar for inflexível ao ponto de cegar alguns profissionais que não conseguem enxergar o brilho de cada estrela na constelação do nosso futebol.

CRUZEIRO X BAHIA

Eis aí uma proposta de jogo indefinida. Não seria uma anormalidade a vitória tricolor. Como também não seria nada fora do normal uma derrota, afinal, pela lógica do mando de campo o anfitrião tem até a
obrigação de vencer. Mas aí é que as coisas mudam de acordo com a forma como o visitante se apresenta: Joel Santana sabe que Jobson, Carlos Alberto, Ricardinho, Fahel, Paulo Miranda, Ávine, Jancarlos e outros dessa constelação tricolor merecem respeito acima do normal.

GABRIEL

Soube através de um amigo, paulista, que Tite, técnico do Corinthians, ficou impressionado com o futebol dessa jovem promessa tricolor. Aliás, René vem cuidando muito da dupla Gabriel / Maranhão e
possivelmente eles deverão chegar ao fim do campeonato brasileiro como titulares, principalmente, se
Jobson for mais uma vez punido – o que a gente torce muito para que não aconteça.

comentários

Aviso: Os comentários são de responsabilidade de seus autores e não representam a opinião do ecbahia.com.
É vetada a inserção de comentários que violem a lei, a moral, os bons costumes ou direitos de terceiros.
O ecbahia.com poderá retirar, sem prévia notificação, comentários postados que não respeitem os critérios
impostos neste aviso ou que estejam fora do tema proposto.

enquete

Você acredita que o Bahia ainda conseguirá vaga na Libertadores?
todas as enquetes