é goleada tricolor na internet
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Publicada em 12 de abril de 2025 às 19:07 por Djalma Gomes

Djalma Gomes

alves70@hotmail.com

Estamos fazendo a viagem

É sensato buscar o início de uma história para que se compreenda o presente. Assim como é prudente deixar que cada fase de um planejamento aconteça para então se emitir uma opinião consciente. Nada acontece sem que o curso de um trabalho sustentado pelos pilares de um projeto seja compreendido na sua essência como uma construção. Não é o afã dos precipitados a ação adequada à segurança de qualquer coisa que seja projetada para o futuro. 

O Bahia ainda é uma construção que segue ganhando porte a cada fase do seu planejamento. Ainda falta muito, mas o caminho é seguro e cada passo é uma conquista bem comemorada. Podemos aquilatar o estado de felicidade do torcedor em cada rosto sorridente que encontramos nas ruas refletindo alegria no brilho dos olhos, e tudo isso por conta desse momento que foi bem planejado tendo a Libertadores como objetivo e, sabe-se lá, em qual estação esse trem vai parar. Estamos fazendo a viagem… 

Carlos Santoro e Rogério Ceni em seus respectivos cargos ainda não são devidamente reconhecidos pelo bem que fazem ao Bahia, mas futuramente serão porque o trabalho é sério. Claro, unanimidade jamais. Isto seria dependência. Maioria sim. Isto é reconhecimento. Organização e trabalho são marcas indeléveis no comando técnico Tricolor. Os corneteiros só precisam é parar de azarar antes dos fatos acontecerem. Não entendo uma parte menor da imprensa alternativa e da torcida criticar sem a devida moderação o trabalho de quem continua fazendo sonhos se realizarem. Criticar é um direito, achincalhar é defeito. 

O Bahia está de volta à Libertadores não por acaso, sim porque tem um comando técnico/administrativo de excelência, capaz de administrar uma agenda difícil, sacrificante, e ainda assim proporcionar resultados efetivamente satisfatórios. Ceni tem 20 meses à frente do comando técnico do Esquadrão e já alcançou, com méritos, objetivos inimagináveis a curto prazo e ainda assim há os que o estigmatizam pela campanha na segunda etapa do campeonato nacional do ano passado esquecendo que atualmente o Bahia está invicto há 6 jogos na Libertadores.  

Essa coluna fez críticas ao treinador do Tricolor no passado, mas apenas no tocante à teimosia exercida à época por Ceni, jamais no que diz respeito ao seu conhecimento sobre a profissão que exerce, mesmo porque não vejo no Brasil outro treinador com a mesma capacidade de realizar o trabalho que Ceni, de fato, realiza no Bahia com habilidade modificadora, capaz de sustentar padrões como administrar egos; manter a união do grupo; o otimismo; incutir o espírito vencedor e treinar dois times que entregam respectivamente nos jogos o mesmo padrão técnico e tático. 

David Duarte e Kanu, tiveram tempo e crédito dados por Ceni para melhorias técnicas. Kanu atualmente é outro jogador, assumiu a titularidade com sobras e até com um novo estilo comportamental durante os jogos. David Duarte, aparentemente relegado a segundo plano ressurgiu numa nova fase completamente repaginado e atingiu seu ponto ideal justo no jogo mais crucial para o Bahia na fase de grupos da Libertadores. Ceni fará o mesmo com Marcos Felipe, que é um grande goleiro, jovem para a posição e, portanto, com potencial a ser desenvolvido. Aguarde. 

– Compare caro leitor, os respectivos conceitos de reconstrução entre Bahia e Cruzeiro e tire suas conclusões. Pedro Lourenço está amargamente arrependido devido às contratações de medalhões feitas a peso de ouro, e com resultados até então de time de série B. Enquanto isso o Bahia segue sua configuração de acordo com o manual do projeto. 

Em resumo, a chegada de Rogério Ceni trouxe uma nova energia e organização ao Bahia, elevando as expectativas do torcedor para uma temporada promissora em todas as competições. A combinação de um estilo de jogo ofensivo, ambição por títulos e a busca por desempenho consistente dentro e fora de casa são os pilares desta nova fase. O Bahia segue queimando fases e tudo que agora acontece é o prenúncio de um grande sucesso. 

LUCHO RODRIGUES 

É apenas um garoto de 21 anos, com potencial enorme querendo ser protagonista. Até para justificar o investimento do clube. E isso é compreensivelmente louvável. Porém, deve aprender e entender o futebol como ele é, coletivo. Assim sendo, precisa entender que passar a bola para um companheiro mais bem colocado em lances decisivos também lhe dá méritos para que seja reconhecido como protagonista pelo viés da assistência. Quanto às ofensas sofridas: a Internet é terra de ninguém, caro Lucho, e alguns indivíduos nas redes sociais transcendem limites e confundem o respeito com a ofensa porque o cognitivo dessa gente não consegue conjugar o verbo amar. Releve. 

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