Remendo novo em pano velho vocês sabem o que acontece, né? Quando foi anunciado como substituto de Falcão, comentei que Caio Júnior não demoraria muito no cargo. Arrisquei até um prazo. Errei por 4 dias o tempo de permanência dele no Fazendão. Estava mais do que na cara que não ia dar certo. Um técnico medíocre, que adora usar a palavra democracia. Como usar essa palavra num elenco mais rachado que a terra do sertão?
Mas chamá-lo de covarde são outros quinhentos. Cada um sabe onde seu calo aperta. E, apesar de não ser meu treinador preferido, longe dele ser o único e principal motivo da ruindade do time. E ele podia ficar acomodado, vendo as coisas acontecerem e o seu dinheirinho no bolso. A saída dele mostra que a coisa está mais feia do que eu pensava.
Quisera eu que o problema do Bahia fosse o técnico. Vamos mudar aquela pecinha que fica à beira do campo que as coisas vão mudar! O clube precisa de uma implosão! Os acontecimentos extra-campo tem influenciado nos resultados e performances dentro das 4 linhas.
O clube está órfão. Não há comando, não há ninguém que chame a responsabilidade e que responda com lucidez sobre as questões pertinentes. Um perfil no twitter que parece viver no faz-de-conta, uma assessoria que prefere adotar uma Lei do Silêncio deixando um jogador falar por dia, um marketing que não faz nenhuma aproximação do torcedor com o time, uma diretoria de futebol que contrata sem critério e não sabe dispensar.
Passou da hora de um posicionamento. Dizer que não há crise no vestiário não cola mais. Enquanto se desmente a tal crise, jogadores demonstram e falam o contrário. Eles não se falam direito e não fazem mais questão de esconder isso. Falta quem bote ordem.
Por isso eu sempre defendi o nome de Renato Gaúcho. Esquece tática, esquece. Ele pegou um grupo brigado e ruim no Grêmio na zona de rebaixamento e terminaram o campeonato na Libertadores. O vestiário precisa de comando.
Independente de quem for o novo técnico, o Presidente tem que entrar com o cara no vestiário e dizer “Fulano tem plenos poderes, pode colocar no banco, vetar, mandar embora e o caralho!” Apoiar 1000% ou então a história vai se repetir. É hora do Presidente estar presente, virar rato de vestiário, dormir lá se preciso for. Administrar a crise que só quem está de fora enxerga e reconhece.
Passou da hora do discurso. E já está passando da hora de arregaçar as mangas. O clube precisa de uma reconstrução, dentro e fora de campo.
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