é goleada tricolor na internet
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Publicada em 28 de setembro de 2009 às 00:00 por Autor Genérico

Autor Genérico

E o Bahia, aonde fica nisso tudo?

Não sei se de tanto tentar escrever um bom texto para esta coluna, acabei despertando “bicos de papagaio” na cervical e lombar. Passei maus momentos com dores que me impediram entre outras coisas importantes de ir à reunião do Conselho que aprovou a negociação da sede. Além de passar algumas longas noites em claro. Logo eu que sou avesso a perder noites!

Mas como tudo tem o seu lado bom, até mesmo essas inimigas dores causadas pelos não menos inimigos “bicos de papagaios”, me aproximaram de pessoas como o Dr. Rosalvo Coelho Neto, cardiologista e presidente do Hospital Evangélico da Bahia (precisei recorrer a ele porque as dores se irradiavam pelo braço esquerdo), que após uma bateria rigorosa de exames, me tranquilizou.

Liberado pelo Dr. Rosalvo (estou com o coração zerado), um tricolor que não abre mão da sua fé por um futuro melhor para o Bahia, liguei para o meu amigo Dr. Marcos Lopes, vice-presidente médico do Bahia, e no dia seguinte lá estava eu na ORTOPED com todas as dores que uma coluna imperfeita pode causar, para ser atendido por ele.

Mas é assim. Conversa entre dois tricolores e companheiros de Conselho sempre acaba no mesmo assunto: E.C. Bahia. Dores de coluna… Às favas! Bom mesmo foi saber que ele, Marcos Lopes, influenciou muito para que o antigo escudo voltasse ao seu lugar de origem, assim como foi ótimo ver em Marcos idéias maduras sobre o futuro do nosso Bahia.

Marcos é um tricolor atuante, na prática, que detesta holofotes e nem toma partido dentro do clube. Seu partido é o Bahia. Tanto é assim que ele sobreviveu a gestões passadas, incólume, pelo abnegado e reto tricolor que é. Ninguém abre mão do seu concurso. Quando o assunto é o seu departamento ele se entrega de corpo e alma, quando fora do seu departamento é um conselheiro do presidente, bem ouvido.

O lado melhor do Bahia é que você vê pessoas do mais alto nível da nossa sociedade engajado no amor ao Tricolor e prontas para dedicar-se com sucesso ao nosso clube, a qualquer momento.

É impossível você não falar em tricolores como Fernando Jorge, Marcos Lopes, Fernando Passos, Leuser Americano da Costa, Nestor Mendes, Antonio Carlos Magalhães Junior, José Roberto Tolentino, Reub, Ivan Carvalho, Alberto Alves… Só para citar esses, mas a lista é bem maior, sem lembrar que eles pertencem a uma reserva moral prontos para exercer qualquer cargo de responsabilidade maior no Bahia.

Interessante é que as pessoas não se afastam pelo eventual momento do Bahia. Ao contrário, elas se engajam cada vez mais pelo amor que sentem, buscando ajudar ao presidente, como é certo que faça todo torcedor verdadeiro, nesse resgate tricolor. O Bahia é uma razão inerente a esses tricolores, uma questão de DNA.

Aí você dá uma guinada e faz um retrocesso até a última Assembléia e lembra-se de algumas pessoas contra a negociação com a Prefeitura…

Havia um exaltado cidadão e conselheiro do clube defendendo a não negociação da sede como se aquilo fosse a sua vida. Logo fiquei sabendo que ele é parte interessada por ser o gestor da casa de espetáculo que funciona na sede… Não vale, né?! E o Bahia, fica aonde, depois dos interesses desses?

Palmas para o cidadão e sócio do Bahia, Matheus, membro da RT, que ao tomar a palavra corajosamente, foi a favor da venda e disse que a ele importava o Bahia, simplesmente o Bahia, e não os interesse pessoais de quem quer que seja…

“E o Bahia, fica aonde nisso tudo? Eu sou a favor da negociação porque penso no Bahia antes de tudo”. Sábias e oportunas palavras!

Lembrava-me Nestor Mendes, por telefone, que não há razão nenhuma para uns pouquíssimos sócios querer de volta o que pagou pelos títulos, isto porque os sócios patrimoniais continuam sendo sócios do clube. Até porque o Bahia não está sendo liquidado, ele existe e tem patrimônio grande. Verdade.

Veja o leitor que movimentos como a Revolução Tricolor, uma instituição democrática e jovem, exigente, bem conduzida, que às vezes, também, precipita conclusões até pelo excesso de zelo, tem feito um trabalho extraordinário naquilo a que se propõe, mas que, sobretudo, está do lado do Bahia. Cobra de Marcelinho na mesma proporção que dá apoio. Não perturba, só quer saber se é bom pro Bahia.

Vejo no próprio presidente do Bahia – que precisa ser mais respeitado pelos seus críticos contumazes, pelos que não participam tanto ou quase nada da vida do clube, pelos que ficam no anonimato falando asneiras a seu respeito – um revolucionário tricolor. É um democrata sem medo e uma pessoa simples.

Na última reunião de Assembléia Geral, antes nunca verificada naqueles moldes de portões abertos, inclusive sujeito a insultos rasteiros, como aconteceu, Marcelo Filho deu uma prova cabal do que é democracia ao abrir a sessão com mais de duzentos sócios, fora os penetras, e permitir que as pessoas falassem o tempo que quisessem sem interrupção, mesmo quando era insultado.

O Bahia está renascendo sob nova ordem democrática, quer queiram ou não, apesar do clarividente obstrucionismo que paira no ambiente tricolor, quer seja em reuniões, quer seja no cotidiano do clube, a gente sente os tentáculos dessa prática muito usada em política para proteger interesses fisiológicos, também no Bahia. Mas o Bahia e o seu presidente estão preparados para lidar com isso.

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DITO LOPES

Faço questão de citar aqui o radialista Dito Lopes, que faz um programa de alto nível, aos domingos, na Rádio Excelsior da Bahia, completamente voltado para os interesses do Bahia. São entrevistas esclarecedoras e muito bem conduzidas por essa voz tricolor. Já estava com esta coluna fechada, mas o teor do seu programa deste domingo, Dito, me fez corrigir a injustiça de nunca o ter citado neste humilde espaço. Parabéns ao Bahia por ter uma voz na imprensa tão singular!

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Rui Cordeiro, um oposicionista que defende os seus pontos de vista e, não raro, toma algumas posições antagônicas. Mas, diga-se, é uma pessoa que assume suas posturas sem deixar de ajudar ao presidente do Bahia. A avaliação da Sede de Praia foi feita por ele. O Bahia é assim, rico, moralmente.

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