Mais um ano está chegando ao seu final, crescem as especulações, as eleições no Bahia aproximam-se, a diretoria atual anuncia seu afastamento, é quase certo que o time não se classificará, então é hora de arrumar as malas e sair pela porta da frente.
Quero fazer justiça ao cidadão Petrônio, um homem de bem e de princípios religiosos, ele tem sido um pessoa corajosa e serena para conduzir todo o seu mandato, até aqui, debaixo de fortes críticas e ataques. Quase na mesma proporção está o discutido Rui Acyolli, com certeza um homem de bem. Com seus limites, sim, como tudo no Bahia.
Precisamos saber separar o dirigente, sujeito às criticas, do homem e cidadão comum. Nunca misturei alho com bugalho, até porque não sou louco. Fiz críticas técnicas aos dirigentes do Bahia, assim como os elogiei na hora certa. Jamais atacarei a honra de qualquer cidadão, principalmente, por saber que por trás dele, cidadão, há sempre uma família que sofre com os ataques gratuitos.
Não faço e nem nunca farei, parte de facções. Sou centrista por natureza, gosto de ver as coisas apaziguadas, até porque tenho amigos de um lado e do outro. Se há um movimento sadio e sem radicalismos eu apoio, e por quê não? Gosto do diálogo porque é a melhor forma de se dirimir dúvidas e encontrar denominadores comuns.
Partindo desses tópicos é que acho que a transição no Bahia será feita de forma costurada entre as principais correntes de grandeza moral. Caçada às bruxas só atrapalhará um novo processo evolutivo no clube. O Bahia precisa passar uma borracha no seu passado médio. Um nome de consenso deverá assumir a candidatura à presidência do E.C. Bahia, para o bem da Nação Tricolor.
Fala-se em Reub Celestino, um nome muito bom e que certamente terá apoio consensual, resta saber se ele quer. Outros falam em Marcelo Filho… Não acredito que Marcelo Guimarães, o pai, queira expor o seu filho a tal ponto. Não há clima para tanto e eles da cúpula tricolor devem ter chegado à conclusão sobre isto que é até redundante.
Entretanto, se um nome de porte não surgir, quem aceitará sair candidato à presidente do Tricolor? Há um detalhe muito interessante em tudo isso aí, o Bahia está passando por uma forte crise financeira, e mesmo que o estádio de Pituaçu esteja à disposição do Bahia, em janeiro, a crise financeira não terá cessado. Pelo contrário, estará mais aguda devido a herança do déficit de 2008.
O Bahia dos sonhos da torcida, bem administrado no futuro, só estará com a sua situação financeira equacionada a partir de 2012, ou seja: médio e longo prazos. A Fonte Nova está fechada e o Bahia mantinha-se vivo bebendo daquela fonte. Pituaçu terá a metade da capacidade da Fonte Nova, e isso é um fato relevante. Portanto ninguém se iluda, porque não se coloca uma máquina enferrujada para funcionar num piscar de olhos.
Uma coisa é ser a pedra, outra coisa é passar a ser a vidraça. E quem tem olho tem medo! Seja qual for o candidato, terá que assumir com o apoio das correntes sadias do Bahia, quantas existirem, senão terá construido a sua base numa ponta de aterro.
Vamos aguardar pra ver no que vai dar toda essa expectativa de final de ano. Deus queira que o Bahia ressurja com toda pujança, mesmo que o custo seja alto valerá a pena imposta pela lei do aprendizado. O Bahia ainda será do tamanho do amor da sua torcida, desde que planejado. Com certeza!
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E com toda a previsibilidade possível, neste momento em que encerro esta coluna, está também encerrado o jogo de Bahia x Corínthians. Ah sim!… o resultado: 3×0 para o Corínthians. Nada demais. Seria, se fosse ao contrário.
Ferdinando não tem culpa alguma, ele não joga, mas que eu tô com saudade de Artur… ah sim! Pelo menos ele ganhava, não sei como, mas o sobrenatural explica.
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Darci, só pra variar, aceitou o seu do meio da rua. Duro é recomeçar tudo outra vez ano que vem. Ou será que alguém está esperando um time melhor que esse aí? Pode até ser, mas os magnatas (…) estão perdendo tudo na bolsa, investir na Segunda Divisão e ainda por cima em época de crise, fica pior ainda e Fonte Nova só em 2012/13… É isso aí!!!
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