Sou sensível por temperamento e humano por nascimento. Cresço quando sou capaz de lidar com resíduos de incompreensões e me elevar por amor a vida e ao que faço, sempre tentando o lado bom que existe em tudo, até nas adversidades! Cresço quando não perco a esperança nem diminuo a vontade de fazer tudo certo sem me importar com comentários e nem julgamentos.
Impossível atravessar a vida sem que um trabalho saia mal feito, sem que uma amizade cause decepção, sem padecer de alguma doença, sem que um amor nos abandone, sem que ninguém da família morra, sem que a gente se engane em algum lugar da vida. Esse é o custo de viver. O importante não é o que acontece, mas como tenho que reagir…
Alguém um dia escreveu essas coisas que não consigo retratar exatamente como o original, mas escrevi para fazer coincidir, aí sim, exatamente com o original da minha forma de pensar e de ser.
Não contrario a minha consciência nem que a maioria seja esmagadora! Não sou muito afeito a unanimidade, analiso os fatos já estabelecidos para não correr riscos de falar mentiras. Detesto mesmice, elas não acrescentam em nada. Quando vejo alguém se enrolar nas malhas do seu próprio radicalismo, vejo a mesmice personificada e tristemente vencida pela incapacidade de enxergar o óbvio.
Gosto de seguir o curso de um possível fato. É ele que determina como devo emitir a minha opinião. As vezes isto confunde as pessoas porque uma coisa é o embasamento em cima do acontecido ou do que seguramente vai acontecer. Outra coisa completamente diferente é o achismo que embasa a opinião em cima da especulação.
Não há nada mais injusto que o indivíduo tecer críticas a alguém sobre alguma coisa que ainda não aconteceu, só por achar que está acontecendo. Isso é precipitação calculada de modo irresponsável. Costumo deixar que o fato se consuma para uma análise mais acurada, para só então me expressar devidamente.
Desde o término da “Segundona”, em Novembro, pairava em mim a dúvida sobre a continuação de Nadson no Bahia. O fato é que ele nunca me convenceu como jogador acima da média que alguns acham que ele é. No meu modo de entender é mediano e não fará muita falta. Talvez Isidoro faça essa falta. Sobre Marcos, as evidências indicam que ele foi usado como “moeda” de troca, trunfo, por parte dos seus procuradores. Se não houve acordo para ficar com Nadson e Isidoro, então…
Ouvi sobre Edilson e não acreditei, pensei que ele já havia pendurado as chuteiras. Que modismo retrógrado é esse? O exemplo vem de Marcelinho Carioca recontratado pelo Corinthians, de Fernando que ainda continua aos quarenta e bote força no Santo André, ou de Romário que não sabe se vai ou se fica?
Fiquei aguardando o desenrolar dos fatos para expressar o meu sentimento a respeito da contratação de Edilson. E olhando pelo aspecto tão somente físico/produtivo, tomando como base a idade do jogador e analisando a questão custo-benefício do negócio, a única conclusão que chego neste momento é que foi uma contratação imediatista e equivocada.
Não sou de embarcar na especulação sobre nomes de jogadores, e muito menos ficar sugerindo esse ou aquele jogador. O Bahia tem profissionais para fazer isso com todo o cuidado possível. Eu estou aqui para analisar fatos consumados, no que posso até me equivocar, a depender do meu ângulo de visão.
Se acho que o Presidente Marcelo acertou na contratação de Renato Gaúcho, acho que ele se equivocou na contratação de Edilson. Nada contra a pessoa de Edilson, que merece o meu respeito como cidadão e como Pentacampeão Mundial. Tem passado indiscutivelmente glorioso. O meu questionamento prende-se tão somente a marca cronológica do atleta, e esta me diz que o tempo do capeta, como jogador, já passou! Agora, se alguém acha que ele ainda tem futuro como jogador, eu admito, mas não aceito.
Do ponto de vista coletivo a idade média do plantel deverá ficar entre 25 e 27 anos, o que não está mal. Mas o problema é: Edilson aguentaria jogar 90 minutos? Não acredito. Mas querendo acreditar, ou não, o fato aconteceu e os fenômenos existem. Vou ter que torcer para que Edilson seja esse fenômeno, jogando uma bola redondinha e correndo a 40… Dá pra esperar diferente?
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Falam por aí em contratações de impacto. Tudo bem. Corinthians ousadamente faz isso, e o Flamengo fez ano passado. Fora esses, quem mais fez? O Vasco está contratando jogadores emergentes e desconhecidos. Os demais, chamados grandes, vão fazendo uma espécie de rodízio como podem. Fato é que não há essa dinheirama toda por aí, não! A aposta tem que ser na meninada da base. Ou nos emergentes, para quem chegar primeiro e com alguma grana.
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Tomara que Ronaldinho Gaúcho não venha mais fazer jogo beneficente por aqui. Senão corremos o risco de ele “ressuscitar” para o futebol brasileiro Baiaco, Osmar, Bobô, Osni e outros.
No Rio de Janeiro foi Zico que maravilhou com aquele show de bola entre o Flamengo x Amigos do Zico, final do ano passado. Agora dizem que Romário pode voltar, Beto estaria indo para o América, Carlos Germano chegou a ser sondado… etc. e tal.
comentários
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